Surpreso, Diego Cavalieri se diz pronto para ‘jogo da vida’

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Considerado por muita gente como o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro, Diego Cavalieri foi chamado por Mano Menezes para a disputa do jogo de volta do Superclássico das Américas, que será disputado nesta quarta-feira, contra a Argentina, em Buenos Aires. E, na primeira convocação, o goleiro ganhará a primeira chance como titular da Seleção Brasileira.
Na manhã desta terça-feira, após o último treinamento antes do confronto com os hermanos, o arqueiro demonstrou surpresa com a decisão do treinador de colocá-lo como titular na Bombonera. Questionado se a titularidade o pegou de surpresa, Cavalieri afirmou.
- Para ser sincero, sim. O Jefferson, como falei, é um excelente goleiro. Conheci de jogar contra, divido o quarto com ele. Um cara sem palavras. Ele já está há muito tempo aqui. O Mano e a comissão conhecem muito bem ele. É a oportunidade que está sendo dada para poder me testar e ver o meu trabalho como é - afirmou.
- Minha primeira vez na Seleção, minha primeira oportunidade de jogar. Vai ser o jogo mais importante da minha vida. Tem de encarar como um jogo normal. Não deixar que nada de fora me atrapalhe. É ter tranquilidade, fazer o que faço no dia a dia. Não querer inventar. Ter a tranquilidade e fazer o que sempre fiz - completou.
Diego Cavalieri não quis entrar em polêmica quando perguntado sobre a demora para Mano Menezes lembrar de seu nome. O goleiro do Fluminense preferiu elogiar seus companheiros de profissão, deixando de lado qualquer reclamação com o chefão.
- É difícil para o treinador porque ele tem um leque muito grande, principalmente de goleiros, tanto no brasil quanto fora. Jefferson está fazendo um grande trabalho. Tem de trabalhar consciente porque a oportunidade uma hora vai acontecer. Sempre administrei isso trabalhando, procurando fazer o meu trabalho, mas nunca fiquei ansioso ou cobrando. Tem que estar pronto. Não pode dar brecha. Passei como todos passam pela primeira vez. Momento de descontração. Não tive como escapar do batizado. Vai lá na frente, faz o discurso e tem de fazer o que eles querem - lembrou.
Após enfrentar o Boca Juniors duas vezes na Bombonera em 2012, o goleiro lembrou que o estádio traz uma pressão natural aos visitantes, mas afirmou estar preparado para atuar no místico palco mais uma vez.
- É um estádio que tem uma história no futebol. Tive a oportunidade de jogar lá. É uma experiência maravilhosa. Fora de campo não interfere em nada. Gramado bom, iluminação boa. É uma atmosfera excelente - finalizou.
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