Secretário diz que governo terá de injetar dinheiro para abertura ser no Fielzão

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Ao contrário do que todos os envolvidos diziam desde o início, o Governo de São Paulo terá de injetar dinheiro público para que o futuro estádio do Corinthians, em Itaquera, possa receber a abertura da Copa do Mundo de 2014. A informação foi confirmada nesta quarta-feira pelo secretário de planejamento e desenvolvimento do estado, Emanuel Fernandes.
Em entrevista à rádio CBN, o representante do governo paulista confirmou que os R$ 820 milhões anunciados por Corinthians e Odebrecht não serão suficientes para a construção do estádio para 68 mil lugares, com todas as exigências da Fifa para o jogo inaugural.
Questionado se haveria a necessidade de injeção de dinheiro público para a abertura em São Paulo, Emanuel foi enfático.
- Para a abertura da Copa, sim. São Paulo quer a abertura. É o interesse nosso. Vamos estar abertos para o mundo. É uma oportunidade que o povo paulista tem de mostrar que é um lugar organizado. Que é um investimento no evento, isso é - afirmou.
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Entre outras obras que serão utilizadas apenas para a abertura, à parte do uso posterior do Corinthians, está o aumento da capacidade, de 48 mil para 68 mil lugares, que será feita por meio de arquibancadas móveis atrás dos gols (10 mil cada uma).
- O estádio é do Corinthians, as estruturas definitivas são do Corinthians, mas para a abertura há certos requistos que precisam de estruturas temporárias - confirmou.
Vale lembrar que não serão apenas as arquibancadas móveis que irão aumentar o valor da obra. Pelo menos uma rede elétrica e um gerador serão necessários no dia da abertura, além do que o Timão irá precisar posteriormente em seus jogos.
A construtora também confirmou a necessidade de um dinheiro extra, além dos R$ 820 milhões que virão por meio de um empréstimo do BNDES, que será quitado posteriormente pelo clube (R$ 400 milhões), e por meio de incentivos fiscais da Prefeitura, com CIDs (R$ 420 milhões).
- Esse valor é previsto para a construção do estádio do Corinthians para 48 mil lugares, que inclui todo o involt´prio, camaratres . Só não inclui os 20 mil acentos que serão feitos após uma licitação publica. Estamos estimando em 60, 70 milhões, tanto para instalá-los quanto removê-los depois - afirmou Carlos Armando Paschoal, diretor superintendente da Odebrecht.
- Não está no nosso contrato, será uma obra que será contratada pelo governo de São Paulo - completou o responsável pela construtura.
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