São Caetano tenta resgatar fama 'legendária' de 2002

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A regularidade parece não acompanhar o São Caetano nos últimos anos. Desde a não classificação para a segunda-fase do Campeonato Paulista, o Azulão tem tido problemas para embalar uma sequência positiva, tanto dentro de campo, quanto fora dele.
Somente neste ano, o clube do ABC paulista trocou quatro vezes o treinador: Toninho Cecílio, Ademir Fonseca, Márcio Goiano, e atualmente, Vadão, chegaram e não conseguiram devolver ao Azulão os dias de glórias.
Nem mesmo reforços colocam fim nesta má fase do São Caetano. O time perdeu o atacante Eduardo, um dos destaques no Estadual, que se transferiu para o Partizan da Sérvia, e chegou Nunes, ex-Santo André, que também não conseguiu mudar o retrospecto.
Sem vencer há quatro rodadas na Série B, o São Caetano tenta reencontrar novo ânimo para espantar as últimas posições que insistem a perturbar o clima do Azulão. O time amarga cinco derrotas, sete empates, e apenas três vitórias. Um aproveitamento de apenas 35,6% na competição.
DANÇA DOS TÉCNICOS
Somente nos sete primeiros meses deste ano, o São Caetano modificou quatro vezes a comissão técnica do time. Relembre o vai-vem dos treinadores do Azulão:
20/01 - Toninho Cecílio, hoje no Americana, é demitido depois de não conseguir bom desempenho na Série B, em 2010.
31/01 - Ademir Fonseca assume o cargo de Toninho. O time estava na 19ª colocação no Campeonato Paulista
12/05 - Ademir Fonseca é demitido do São Caetano e Márcio Goiano assume. O treinador comandou o Azulão em 15 partidas, tendo sete vitórias, quatro empates e quatro derrotas.
04/07 - Técnico Márcio Goiano deixa o comando do São Caetano e acerta com o Goiás. Durante sua passagem no Azulão, o treinador obteve apenas 37% de aproveitamento, com duas vitórias, quatro empates e três derrotas na Série B.
05/07- Clube acerta a contratação do técnico Vadão.
TEMPOS DE GLÓRIAS
1991 - Após dois anos da fundação, clube é campeão da terceira divisão do Campeonato Paulista.
1998/99 - Conquista o acesso para a Série B do Brasileiro, em 1998. No ano seguinte, consagra-se vice-campeão da Segundona.
2000 - Na Copa João Havelange, sob o comando de Jair Picerni, o São Caetano chegou à final do torneio contra o Vasco. Vitória por 1 a 0 no primeiro jogo, e 3 a 1 no segundo. Vice-campeonato e a fama de "campeão moral".
2001/02 - Acesso para a disputa do Brasileirão e acesso para elite do Estadual. No ano seguinte, disputou sua primeira Copa Santander Libertadores, vaga conquistada com o vice da João Havelange, e chegou à final contra os Defensores Del Chaco. Perde título nos pênaltis.
2004 - Com a quarta colocação no Brasileirão no ano anterior, o São Caetano chega à fase eliminatória da Copa Santander Libertadores. Empate por duas vezes com o Boca Juniors-ARG e eliminação novamente nos pênaltis, desta vez, no estádio La Bombonera.
No mesmo ano, liderado pelo técnico Muricy Ramalho, o São Caetano conquistou seu primeiro título de peso. Após São Paulo e Santos, Azulão venceu o Paulista de Jundiaí nas finais e sagrou-se campeão Estadual.
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