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'O Santos é igual a qualquer time', afirma torcedor boliviano

As imagens de Lanús 1 x 1 Flamengo (Foto: Enrique Marcarian/Reuters)
imagem cameraAs imagens de Lanús 1 x 1 Flamengo (Foto: Enrique Marcarian/Reuters)
Dia 28/10/2015
05:00

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Parece que o Santos não vai encontrar tanta moleza na altitude de 3.600 metros de La Paz nesta quarta-feira pela Copa Santander Libertadores. Se depender de Luis Pacheco Ramirez, boliviano fanático pelo The Strongest, o time da Vila Belmiro precisa tomar cuidado para não ser surpreendido.

Ramirez nasceu na capital La Paz e mora com os pais. Formado em odontologia, ele não abandona o time de cores amarelo e preto nunca. Em entrevista exclusiva para o LANCENET!, o jovem de 24 anos afirma que o clube do coração tem capacidade de surpreender.

Você crê que o The Strongest pode conseguir um bom resultado contra o Santos FC?
Aqui em La Paz, o The Strongest tem muitas chances de ganhar.

A pressão pela vitória é muito grande?
Não há muita pressão por parte da torcida. Sabemos da limitação do time, não temos jogadores com diferencial técnico, mas a torcida sempre apóia o time.

A torcida é muito fanática?
É como as outras. Há muito torcedores fanáticos, como eu, que vão em muitos jogos e levam as malas aonde o time for.

O que acha de Neymar e Ganso?
São jogadores bastante famosos. Venceram a Copa Libertadores ano passado e foram ao mundial. Eu creio que Neymar é mais perigoso, mas os dois merecem muita atenção dentro de campo.

Você acha o Santos time da América?
Não, o Santos é uma equipe igual a qualquer outra do mundo. O time pode ser derrotado, assim como todos os outros do Campeonato Brasileiro.

Qual o principal trunfo do The Strongest para ganhar o jogo?
Creio que esta pergunta deveria ser respondida pelo técnico. Eu acredito que há uma pressão psicológica enorme dentro das delegações do Santos e de outros times para derrotarem o meu time em casa. Acredito que o conjunto e a altitude sejam os fatores diferenciais. Aqui em La Paz, nada é impossível para o nosso time, nem para os visitantes.

Qual foi a sua maior loucura para ver o The Strongest ganhar?
Teve um clássico pelas quartas de final que eu fui assistir o jogo fora de casa. A partida era contra o Bolívia, nosso maior rival, e, mesmo com a inferioridade na torcida, goleamos o adversário por 4 a 0 e avançamos na competição. É inesquecível! Na outra partida, eu também compareci. Estávamos perdendo fora de casa para o Oriente Petrolero por 3 a 1 e viramos a partida para 5 a 1, garantindo a nossa ida à final. Muita emoção.

Qual o fato mais curioso na história do The Strongest?
Durante as décadas de 1920 e 1930, os jogadores entravam em campo com uma vicunha (animal da mesma família da lhama) para lhes dar sorte.

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