Roger, da Ponte Preta, será julgado pelo STJD

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O atacante Roger, da Ponte Preta, poderá pegar um gancho pesado na sequência do Brasileirão. O jogador se revoltou contra o árbitro Wagner Reway, no empate diante do Flamengo por 2 a 2, pela terceira rodada e teve as ofensas relatadas na súmula.
Na ocasião, a Ponte vencia por 2 a 1 até o último minuto de jogo, quando, após escanteio mau marcado favor do Flamengo, Vagner Love empatou a partida, de cabeça. Após o gol, Roger e outros jogadores da equipe de Campinas partiram pra cima do árbitro. O atacante pontepretano ainda foi expulso na confusão.
Na súmula, divulgada no site da CBF, o árbitro registrou a seguinte frase dita por Roger: "É isso aí que você queria. Olha aí, agora eles empataram. Agora pode acabar essa m..., seu ladrão, filho da p..., safado. Você tem que apanhar".
Roger foi enquadrado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nos artigos 243 (ameaçar alguém por palavras ou gestos), 243-f (ofender a honra de alguém), 254 (agressão física durante o jogo) e 257 (participar de tumulto durante a partida). Se punido pelo artigo 243, o jogador poderá pegar de 30 a 180 dias de suspensão.
Após ter recebido a informação sobre os relatos na súmula, o atleta também acusou o árbitro de ofensas e completou garantindo presença no tribunal no dia do julgamento.
- Falei sim, mas ele também falou um monte para mim. Sou humano e, do jeito que aconteceu o gol, foi minha reação imediata. Em um primeiro momento, falei com educação. Ele me mandou calar a boca, me xingou e eu só respondi no mesmo tom. Não vou mentir. Foi a minha reação pelo que aconteceu no momento – declarou
- Todo juiz escreve o que quer, e o jogador acaba punido. Estarei no tribunal. Vou contar tudo o que aconteceu em campo. Não posso dizer que houve má intenção, mas afirmo que ele errou e muito no jogo – concluiu o atacante - concluiu.
A Macaca enfrenta o Vasco da Gama, sábado, às 18h30, em São Januário. A expectativa é que Roger fique no Rio de Janeiro após a partida, juntamente com os representantes do departamento jurídico da Ponte, para o julgamento que será na próxima segunda-feira.
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