Reunião definirá destino de Luxemburgo no Flamengo

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O técnico Vanderlei Luxemburgo está cada vez mais isolado e sua saída do comando técnico do Flamengo parece ser questão de tempo. Na Bolívia, o treinador tem o apoio somente do gerente de futebol Isaías Tinoco. Em reunião na noite de quinta-feira, na sede da Gávea, ficou decidido que assim que o Vanderlei chegar de viagem, a presidente Patricia Amorim se reunirá com ele para estabelecer algumas novas diretrizes. Após receber diversas críticas de pessoas ligadas a ela, a mandatária pedirá a que ele apenas se concentre em dirigir o time de futebol.
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Entretanto, Vanderlei Luxemburgo sempre participou ativamente das negociações em torno de reforços e da formação do time. Assim, tal medida o deixaria ainda mais esvaziado e contrariado. A contratação do zagueiro Marcos González, por exemplo, não contou com o aval de Luxa, o que comprova que seus poderes estão cada vez menores. Outra demonstração de que o treinador encontra-se totalmente desprestigiado foi o envio do conselheiro Jorge Rodrigues à Bolívia para ser o chefe da delegação.
O diretor de futebol Luiz Augusto Veloso preferiu ficar no Rio de Janeiro. Outro membro forte da alta cúpula rubro-negra, o vice de finanças Michel Levy, está rompido com o técnico e já solicitou à presidente a demissão de Luxemburgo.
RESCIÃO? SÓ AMIGÁVELl
Nos bastidores do clube, o movimento em prol da demissão de Luxemburgo é grande, mas a alta multa rescisória é um dos entraves. Uma demissão unilateral é assunto
proibido internamente, por isso, a situação é tratada com extrema cautela. Somente um acordo entre as duas partes – algo que foi falado quando o comandante entrou – evitaria possibilidade de ser pago a elevada quantia. Especula-se que a multa seja de R$ 4 milhões ou metade do que ele teria até receber, cerca de R$ 3 milhões. O comandante rubro-negro tem contrato com o Flamengo até o fim do ano. Seus vencimentos giram em torno de R$ 500 mil e sua comissão técnica também possui altos salários.
BATE-BOLA
JORGE RODRIGUES
Conselheiro e chefe da delegação do Flamengo na Bolívia
Na chegada à Bolívia, como encontrou o clima no Flamengo?
Está muito bom. Não vejo nada de diferente. Estão todos focados e empenhados para o compromisso importante que teremos na quarta-feira. O problema é que qualquer coisa que acontece relacionada ao Flamengo ganha uma dimensão muito grande.
Já conversou com Luxemburgo e Ronaldinho, que estão estremecidos depois dos recentes episódios ocorridos no Brasil?
Não. Não vejo porque conversar. O clima está bom. Não há previsto nenhuma conversa especial. O contato é normal com todos.
Houve algum pedido especial da presidente Patricia Amorim para você durante a estadia na Bolívia?
Eu recebi o convite da presi-dente no início da semana. Ela disse que não poderia vir e era para eu representar o Flamengo em uma viagem importante e também na cerimônia com o presidente da Bolívia. É uma honra muito grande poder estar aqui nesse momento.
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