Referência de Barcos é o trunfo do Palmeiras contra o rebaixamento

Hernán Barcos vai se consolidando como a esperança do Palmeiras para se livrar do rebaixamento no Brasileirão. Após a eliminação na Copa Sul-Americana, a equipe já se concentra para o duelo com o Internacional, sábado, no Beira-Rio, e tem o Pirata como trunfo.

Além da participar de mais da metade dos gols marcados pelo Verdão nesta temporada, o argentino também é fundamental para a campanha do time no campeonato. Ele é o maior finalizador do time, com 32 chutes - o dobro do segundo Marcos Assunção, que contabiliza 16 conclusões. Os números são da parceria Foostats/LANCE!.

Com Barcos em campo, o Palmeiras se torna mais ofensivo e possui a média de 13,63 finalizações no Brasileirão. Sem ele, a estatística cai para 12,75. Apesar de o atacante não ser habilidoso e sim uma referência na pequena área, o drible é outro fundamento que cresce com o Pirata. Curiosamente, a média com a presença dele é de 19,63 contra apenas 17,25 quando está ausente.  

Mesmo com a dependência do Palmeiras por ele, Barcos prefere não fazer nenhuma análise sobre seu momento individual e só pensa nisso depois de conseguir tirar o time dessa situação incômoda no Nacional.

- É um ano positivo. Vai terminar bem se saírmos da zona e tenho isso na minha cabeça. Tenho de estar tranquilo para enfrentar isso. Quando terminar o ano, vamos analisar o que foi positivo e negativo - disse, ao LANCENET!

Enquete: Barcos e Valdivia são ídolos do Palmeiras?

Na última terça-feira, o Pirata viajou com a delgação para Bogotá, na Colômbia, e foi titular (e também capitão) na eliminação para o Millonarios. A maratona de viagens não o impediu de jogar e até pediu ao técnico Gilson Kleina para ser relacionado. O empenho do atacante já foi até elogiado pelo vice-presidente Roberto Frizzo.

- Ele é assim. Ele quer ir, quer participar. É uma pessoa fantástica, com caráter, estrutura muito interessante de conviver. É uma pessoa leal - disse o cartola antes do embarque, na última segunda-feira.

Apesar do reconhecimento da diretoria e os torcedores, ele rechaça ser ídolo do clube.

- Não...acho que o ídolo é o grupo, que está tratando de sair dessa situação. Estamos todos no mesmo caminho - falou.

Barcos desembarca em São Paulo na tarde desta quarta-feira, após jogo em Bogotá, com a cabeça no Colorado. Os palmeirenses esperam que Pirata assuma a direção e seja o comandante da reação no campeonato.