Em queda no Brasileirão, Verdão sofre com instabilidade neste ano

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Instabilidade, volubilidade e facilidade de mudar de opinião. Estes são alguns dos sinônimos da palavra incostância, muito utilizada na última segunda-feira pelo gerente de futebol César Sampaio, durante entrevista coletiva, para justificar a fase ruim do Palmeiras. Afinal, as oscilações, de fato, acompanham o time nesta temporada.
No início do ano, o Verdão destoava dos rivais e era apontado como favorito para conquistar o título do Campeonato Paulista. Foram 14 jogos de invencibilidade - um aproveitamento de 76,19% - até ser derrotado pelo Corinthians por 2 a 1, no Pacaembu. Dali em diante, o time perdeu o então recém-contratado Wesley, que rompeu o ligamento cruzado do joelho direito, e tropeçou nas últimas rodadas diante do Mirassol (1 a 0), Guarani (3 a 1) e Comercial (2 a 2). Mesmo assim, a equipe se classificou para as quartas de final, porém, foi superado pelo Bugre no Brinco de Ouro, por 3 a 2.
Logo após a eliminação no Estadual, o Palmeiras voltou a se reerguer, mas, desta vez, no duelo diante do Paraná, válido pela Copa do Brasil (torneio disputado simultaneamente ao Paulistão). Depois de encarar apenas times medianos como Coruripe-AL e Horizonte-CE nas primeiras fases, os comandados de Felipão venceram os dois jogos contra o time de Curitiba (2 a 1 e 4 a 0) e garantiram vaga nas quartas de final da competição.
A partir daí, o time passou a ganhar confiança e conseguiu superar Atlético-PR, nas quartas, e Grêmio, nas semifinais da competição. Chegou à final com motivação extra para decidir o título com o Coritiba. Além de garantir boa vantagem no primeiro jogo, tinha a oportunidade de vingar a goleada sofrida em 2011 por 6 a 0. E assim respondeu com um empate por 1 a 1 (havia vencido a primeira partida por 2 a 0), título invicto e o término de jejum que já perdurava 12 anos.
Entretanto, priorizar a Copa do Brasil, custou oito rodadas do Brasileirão para Felipão. Desses oito jogos, o Verdão venceu apenas um, contra o Figueirense (3 a 0), e oscilava entre os quatro últimos colocados na tabela.
Mesmo depois de garantir o título da Copa do Brasil, a equipe não engrenou no Brasileirão e amargou oito derrotoas, três empates e quatro vitórias. Quando tentava esboçar uma reação, como nas vitórias contra o Náutico (3 a 0), Botafogo (2 a 1), Flamengo (1 a 0) e Sport (3 a 1), nas rodadas seguintes sofria novas derrotas.
Com mais uma competição (a Sul-Americana) a ser disputada juntamente com o Nacional, os torcedores do Palmeiras torcem para que essa instabilidade se afaste do clube e ajude o time a se afastar da degola. Um título continental salvaria o segundo semestre...
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