Pepe lamenta morte de Gylmar dos Santos Neves, ‘o maior de todos’
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O ex-ponta-esquerda Pepe lamentou a perda do amigo Gylmar dos Santos Neves, que morreu neste domingo, em São Paulo, aos 83 anos. Eles fizeram parte da equipe do Santos bicampeã mundial (1962 e 1963) que encantou o planeta.
- É uma tristeza muito grande perder um amigo, amanhã (segunda-feira) vou me despedir no velório dele, sabia que ele não estava bom, e chega uma hora que acontece, é um momento bastante triste - afirmou o ex-jogador, sem se esquecer de outra perda para o futebol brasileiro neste fim de semana.
- O De Sordi também faleceu, né. Que mês de agosto é esse? - questionou, se referindo à morte do campeão mundial de 1958.
Pepe relembrou o tempo em que atuou junto com Gylmar e ressaltou a importância dele nas conquistas do Peixe na década de 60. O "Canhão da Vila", como ficou conhecido por conta do forte chute de perna esquerda, também diz que o ex-companheiro foi o maior goleiro que viu jogar.
- Eu tinha uma amizade com o Gylmar, foi um goleiro excepcional, vencemos muito no Santos. A profissão dele naquele time era muito difícil, porque todos falavam do nosso ataque, comigo, Pelé, Coutinho, Mengálvio, mas a defesa ficava exposta e a gente tinha a segurança de ter um goleiro como ele. O Santos e o Brasil perdem um excepcional goleiro. Eu vi Barbosa, Oberdan (Cattani), Castilho, mas o Gylmar foi o maior de todos - analisou Pepe.
Apesar da dor da perda de um amigo, o ex-ponta-esquerda vê a morte como uma forma de Gylmar descansar. O ex-goleiro sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) em 2000 e ficou com 40% do corpo paralisado. Desde então, ele vinha sofrendo com problemas de saúde.
- Para a família, eu sei que é uma perda irreparável. Mas será um descanso para o Gylmar - disse.
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