Parceria entre Ronaldinho e Luxa no Fla dá em título

O título carioca sobre o Vasco foi o primeiro do técnico Vanderlei Luxemburgo e do apoiador Ronaldinho Gaúcho pelo Flamengo, mas além da conquista, os dois puderam mostrar neste começo de temporada que a carreira deles não está em declínio como chegou a ser apontado por muitos críticos esportivos.

Ronaldinho ainda pode se dizer um sortudo porque conquistou o título logo em seu primeiro campeonato que disputou pelo Flamengo, ao contrário de Luxemburgo, que passou outras duas vezes pela Gávea sem ser campeão. Porém, as atuações do camisa 10 pelo Rubro-Negro ainda não se tornaram unanimidade. Com conhecimento de causa, o técnico saiu em defesa do craque:

– É um garoto que lancei na Seleção Brasileira e está sendo questionado em sua volta para o Brasil. Tem de melhorar ainda, está distante do ideal, mas ele preocupa o rival. Com certeza, ainda vai crescer.

Luxa: 'Ser campeão no Flamengo é diferente'

Luxemburgo passou por maus bocados no último ano. Por muito pouco não ficou marcado por um rebaixamento com o Atlético Mineiro.

Contratado pelo Flamengo para tirar o time da zona de degola, alcançou o objetivo, mas o Rubro-Negro não agradou. Agora, com mais um título debaixo do braço, o técnico parece retomar o rumo de uma carreira repleta de conquistas.

– Eu, como flamenguista, estou muito feliz, e como técnico também. Foi mais um Estadual que conquistei e estamos vendo que o trabalho está maravilhoso. Nas outras passagens saí no meio do trabalho por falta de responsabilidade de algumas pessoas. A diretoria está de parabéns pelo trabalho – afirmou.

O entendimento entre os dois maiores nomes do futebol rubro-negro é muito bom e foi um dos segredos para o título. Assim que Ronaldinho Gaúcho foi integrado ao elenco, o treinador lhe ofereceu a faixa de capitão, que até então era usada pelo lateral-direito Léo Moura.

Bate-Bola: Vanderlei Luxemburgo

Qual é o próximo passo do Flamengo na temporada?

Ano passado, ficamos perto da zona de rebaixamento e neste ano já conseguimos uma conquista invicta. Agora é comemorar e saber que na quinta-feira tudo recomeça, não temos muito tempo, a vida continua. Temos agora seis jogos para sermos campeões da Copa do Brasil.

Como explicar os pênaltis perdidos pelo Vasco. O Felipe põe medo no batedor?

Felipe é igual ao Bruno, ao Dida. O jogador, quando vê um goleiro desses pela frente, acaba jogando para fora. É compli-
cado, porque o goleiro cresce.