Pabon ou ruim? São Paulo fará reunião para definir futuro de colombiano

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Apesar de estar feliz por atuar no futebol brasileiro, o atacante colombiano Dorlan Pabon pode se despedir do país antes do que imaginava, sobretudo após a chegada de Alan Kardec. Ao contrário do que o São Paulo informou no ato da contratação, o jogador assinou um vínculo de seis meses de validade e não 18. Portanto, ele pode ser devolvido ao Valencia (ESP) já no fim de junho.
A decisão pela renovação do contrato ou não será discutida nos próximos dias em reunião entre a diretoria e a comissão técnica. Caberá exclusivamente a Muricy Ramalho a escolha de manter o colombiano, mas na diretoria a saída já é cogitada. Motivo: Pabon ainda não rendeu o esperado e o ataque ficou ainda mais fortalecido com a contratação de Kardec.
A fórmula foi adotada porque, em janeiro, época da contratação, Pabon era um desconhecido para a diretoria. E embora a conduta adotada este ano seja a de confiar plenamente nas indicações de Muricy, a cúpula preferiu se prevenir. O futebol era comandado por João Paulo de Jesus Lopes, cujo cargo hoje é ocupado por Ataíde Gil Guerreiro. Será ele quem baterá o martelo após falar com Muricy.
Sem espaço no Valencia, Pabon já agradava ao técnico e ao coordenador Milton Cruz desde 2012, quando foi vice-artilheiro da Libertadores com sete gols, atuando pelo Atlético Nacional da Colômbia. A participação no torneio trouxe notoriedade, mas o atacante não repetiu o bom desempenho fora de seus país. Foi negociado com o Parma (ITA) naquele ano e rodou por outras três equipes sem se firmar até ser contratado pelo Tricolor.
No Morumbi, o melhor futebol também ainda não apareceu. Titular quando chegou, Pabon sofreu com a adaptação e, em 14 jogos, marcou apenas um gol. Contra o Coritiba, no último dia 5 de maio, no Pacaembu, virou alvo de protestos da torcida, pela quantidade de gols perdidos. E agora ganhou concorrência de peso.
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