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Operadoras de estádio admitem interesse pelo Maracanã

Thomaz Bellucci (Foto: JuanJo Martín/EFE)
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Dia 27/10/2015
22:41

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Um dia depois do governador do Rio, Sérgio Cabral, revelar com exclusividade ao LANCE! sua intenção em permitir concessão do Maracanã, surgem dois candidatos. A inglesa ISG e a holandesa Amsterdam Arena, duas gigantes no ramo de operação de estádios, manifestaram desejo em participar do processo de licitação.

Uma fonte ligada aos holandeses garantiu que a empresa está ‘firme e absoluta neste propósito’.
 
– Temos interesse em participar, sim, mas vamos aguardar maiores detalhes dessa licitação. Mas certamente só participaremos com outros parceiros e clubes – afirmou Tobias Hanbury, representante da ISG no Brasil.

Flamengo e Fluminense, dois clubes diretamente interessados, adotaram alguma cautela, no entanto, é certo que ambos são atores principais nas discussões sobre a concessão do Maracanã. Por meio de sua assessoria de imprensa, Patrícia Amorim, presidente do Flamengo, diz que o clube rubro-negro aguarda o edital de licitação do estádio.

Peter Siemsem, presidente do Flu, foi mais enfático ao abordar a relação entre o clube e o Maracanã:

– Há interesse em participar dessa nova fase, tanto como usuário como quanto participante. O Fluminense quer voltar para o Maracanã, que é a nossa casa.

Por força de contrato, a Traffic atuará como consultora do Flu na questão. Júlio Mariz, presidente da empresa de marketing esportivo, disse que os interessados em liderar essa nova fase terão de necessariamente conversar com os clubes.

Vença quem vencer, o Maracanã revela-se uma verdadeira mina de ouro. De acordo com Márcia Lins, secretaria de Esporte e Lazer do Rio, esse novo modelo de gestão deverá, no mínimo, triplicar o superávit de R$ 18 milhões obtidos entre os anos de 2007 e 2010.


Estádios da Copa de 2014 com parceria privada definida

Fonte Nova
A Amsterdam Arena vai gerir o estádio da capital baiana para a Copa-2014 por 35 anos após a obra concluída.

Arena Pernambuco
A ISG vai administrar o estádio em São Lourenço da Mata por 30 anos.

Mineirão
O consórcio Construcap/Egesa/Hap fica com a administração por 25 anos

Bate-Bola
Márcia Lins, Secretária Estadual de Esporte e Lazer, em entrevista exclusiva ao LNET!

Qual vai ser o papel do governo nesta licitação?

O governo tem que dar uma ótima oportunidade de negócio, que é o equipamento Maracanã. Chegamos à conclusão que o estádio após as obras tem o potencial para, no mínimo, triplicar o lucro atual. E não é questão de ser caro ou barato a manutenção, a questão é uma operadora de estádios, de conteúdo, captar todas as possibilidades de negócio que o Maracanã tem. O que nos interessa é que ele continue sendo um bem público, aberto à população e garantir que ele tenha a melhor manutenção e passe a melhor imagem do Rio.

Fora os jogos de futebol, qual outra fonte de renda que o setor privado pode ter?

O Maracanã tem potencial, após todas as benfeitorias realizadas de bater a marca de visitação do Barcelona, que hoje recebe cerca de oito mil visitantes diários, mesmo quando não há jogos. Além de eventos como shows, museu e restaurante.

Naming Rights pode vir a ser outra alternativa?

Acreditamos que o Maracanã já é uma marca em si. Nós já temos um estádio, não temos que inventar um novo e vender seu nome. O Maracanã é um símbolo, que se bem administrado é uma ótima oportunidade de negócio.


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