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Operação Tijuana: Verdão já prepara todos os detalhes da viagem para o México

Info de viagem do Palmeiras ao México (Foto: Arte LANCE!)
imagem cameraInfo de viagem do Palmeiras ao México (Foto: Arte LANCE!)
Dia 26/10/2015
18:48

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O Palmeiras só começará a disputar as oitavas de final da Libertadores às 22h30 do dia 30 de abril, terça-feira, data do jogo de ida contra o Tijuana, no México – a volta será em 14 de maio, no Pacaembu. Mas o trabalho já começou, principalmente porque será necessário encarar 34 horas de viagem, contando ida e volta.

Inicialmente, o primeiro duelo do mata-mata foi marcado para a próxima quinta-feira, dia 25. Após o jogo deste domingo, contra o Ituano, a delegação passaria a segunda-feira viajando e teria terça e quarta para treinar no México. No retorno, chegaria ao Brasil no sábado para disputar o jogo único das quartas do Paulistão no dia seguinte – o rival ainda não está definido.

A diretoria, então, solicitou a mudança e foi atendida pela Conmebol. Dessa forma, o jogo pelas quartas do Estadual terá de ser realizado no sábado, com viagem ao México em seguida: treino só na segunda, na véspera do jogo.

Na teoria, o Verdão ficará um dia a menos em Tijuana e terá menos tempo para se adaptar ao fuso horário (quatro horas a menos) e ao gramado sintético do Estádio Caliente. Na prática, haverá mais tempo para que Valdivia e Kleber voltem de lesões e para que o elenco seja dividido, com parte dos jogadores viajando com antecedência e o restante disputando as quartas do Paulistão – e até treinando em um gramado artificial no Brasil.

– Se a comissão técnica achar que isso (divisão do grupo) é necessário e pode nos trazer um melhor desempenho, poderá ser feito, sim – disse o gerente de futebol Omar Feitosa, ainda no Peru após a derrota para o Sporting Cristal (PER).

Confira o roteiro que o Palmeiras enfrentará para ir ao México

O Palmeiras terá de agilizar os vistos mexicanos de toda a delegação, mas o processo é eletrônico e não deve haver transtorno.

O clube nem se preocupou em solicitar a desconvocação de Henrique, que foi chamado para o amistoso entre Brasil e Chile, quarta, e não poderia defender o Verdão na quinta. A CBF se antecipou, cortou o jogador e chamou Rodrigo Moledo, do Inter. Agora, tanto Henrique quanto Moledo vão se apresentar.

Confira um bate-bola com Omar Feitosa, gerente de futebol do Verdão:

L!Net: Como lidar com tantos jogos importantes em pouco tempo?
Tem sido uma preocupação desde o começo, porque sempre temos de usar jogadores diferentes. A comissão tem lidado bem com isso, usando o grupo todo bem nas duas competições (Paulistão e Libertadores). De alguns jogos para cá especialmente foi bom isso. São jogos decisivos, há de se ter um cuidado maior, ser mais rigorosos na logística, preparação. O Gilson lida muito bem com isso, sempre trocamos ideias para resolver problemas. Tenho certeza que o nosso desempenho será bom.

L!Net: Qual a projeção para as oitavas, já que o Palmeiras perdeu todos os seus jogos fora de casa no torneio?
As coisas mudaram agora, é um outro torneio. Os atletas têm sido muito focados na necessidade em se aplicar mais. Claro que veio para disputar um jogo de liderança aqui, mas o estádio parecia universitário, pouca gente em campo, vento forte... É desculpa, mas são seres humanos e às vezes somos contagiados pelo ambiente. Vínhamos de jogos de superação e deu uma relaxada, mas agora é superação, outra competição. Vamos ver um time diferente jogando fora do que temos visto até agora.

L!Net: O Tijuana é difícil?
O Corinthians foi lá, fez um jogo razoável, perdeu (1 a 0) e ganhou de 3 a 0 em casa. Temos de ir com cuidados, respeitando o time deles. É um time de forte marcação, em jogo decisivo não é característica fazer muitos gols. Eles marcando forte podem surpreender. Jogaremos de dia, no calor, isso tudo é superação no momento decisivo.



O trajeto do rival até Tijuana

Ida
A delegação do Corinthians deixou São Paulo às 23h55 do dia 4 de março (domingo), horas depois de empatar sem gols com o Santos no Morumbi. Após fazer escala na Cidade do México, chegou em Tijuana no dia seguinte, às 16h de Brasília (11h local, na época com horário de verão no Brasil). Treinou às 17h (local) em um gramado sintético e reconheceu o campo do Estádio Caliente no dia seguinte (5), véspera do confronto. Perdeu por 1 a 0 dos mexicanos.


Volta
Iniciou a saga logo após o jogo, mas passou o dia 7 de março na Cidade do México. Embarcou à noite e chegou a São Paulo por volta das 11h do dia 8.

Com a palavra, Marcelo Braga, repórter do LANCE! que acompanhou a saga corintiana até Tijuana:

"Quando o Corinthians foi para Tijuana, ele optou por ir pelo caminho mais desgastante. Havia a opção de ir por San Diego (EUA) e, daí até Tijuana, pegar um ônibus - trajeto mais curto, menos de uma hora. O Corinthians não fez isso porque nem todos os jogadores tinham visto americano.

Então, a escolha foi ir pela Cidade México, com um voo de nove horas de duração e depois para Tijuana (quatro horas). Com os trâmites dos aeroportos, isso contabiliza uma viagem de 17 horas.

Quando eu cheguei no aeroporto de Tijuana, tentei falar com o Cássio: “Você pode falar comigo?”. Aí ele fez uma cara de que estava muito cansado e não estava nem um pouco disposto a falar.
Em um minuto ele falou comigo e disse que a viagem tinha sido muito desgastante e haveria tempo hábil para se recuperar para jogar.

A viagem foi muito desgastante para os jogadores titulares. Jogou quarta e só chegou ao Brasil no sábado. Os reservas jogaram no sábado, ganharam do Ituano e, na quarta seguinte, os titulares ganharam do Tijuana no Pacaembu: 3 a 0".

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