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Novas gerações de Brasil e Portugal no Sub-20

Galeria - Operários entram em greve e obras param de vez no Maracanã (Foto: Alexandre Loureiro)
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Dia 28/10/2015
03:29

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Vinte anos depois da partida que marcou a ascensão da melhor geração do futebol português, a seleção lusa volta a disputar uma final do Mundial Sub-20 contra o Brasil. Só que as promessas agora são brasileiras.

Em 1991, os então desconhecidos Luis Figo, Rui Costa e João Pinto entravam em campo no Estádio da Luz, em Lisboa (diante de 127 mil pessoas), para garantir o segundo título mundial sub-20 para a seleção lusa. Após empate por 0 a 0, os gajos levantaram a taça ao bater o Brasil nos pênaltis por 4 a 3.

Do lado brasileiro, promessas nunca concretizadas, como Djair, Marquinhos e Paulo Nunes, que fizeram sucesso em alguns clubes que defenderam, mas não se destacaram internacionalmente. Apenas o lateral-esquerdo Roberto Carlos seguiu para fazer História com a Amarelinha.

Na equipe portuguesa, no entanto, o título consagrou jogadores que seriam conhecidos como parte da Geração de Ouro e dariam novo gás ao futebol português, depois dos anos de sucesso do Benfica e da seleção nos anos 1960, liderados pelo craque Eusébio.

– Este grupo não tem o talento individual da seleção que, em 1991, brilhantemente conquistou o Mundial. Mas não é todo dia que se consegue formar um grupo que inclua gente da qualidade de Figo, Rui Costa ou João Pinto – comentou, em seu blog, Luís Avelãs, repórter do português “Record”.

Ao contrário do que aconteceu em 1991, a seleção portuguesa começou o Mundial aos trancos e barrancos e só ganhou confiança após bater a Argentina nos pênaltis, nas quartas de final.

A Seleção Brasileira, por outro lado, começou a competição com um empate insosso contra o Egito, mas fez grandes exibições em seguida, e, com atuações de destaque de promessas como Philippe Coutinho (Inter de Milão), Henrique (São Paulo), Oscar (Internacional) e Willian (São Paulo), entre outros, parece estar desenhando a renovação tão desejada por Mano Menezes, técnico da equipe principal.

Com a palavra: Norberto Lopes, repórter do 'Jornal de Notícias' (POR)

Esta seleção não tem grandes estrelas como a seleção de 1991, mas vale essencialmente pelo coletivo. A prova disso é que o treinador, Ilídio Vale, disse logo após o jogo com a França que esta equipe não era a geração de ouro, mas a geração da coragem, o que significa que este conjunto é muito solidário.
O time português é muito disciplinado taticamente e defende em bloco, por isso ainda não sofreu nenhum gol em seis partidas
neste Mundial.

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