Mudança no esquema tático não livra Barra Mansa de empate
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O Barra Mansa entrou em campo neste sábado, no empate em 0 a 0 com o Tigres do Brasil, no Leão do Sul, num esquema 4-4-2, como costuma jogar no Carioca Série B. Para o segundo tempo, o técnico Wilson Leite optou por formar a equipe mais ofensiva, tirando o experiente volante Márcio Costa e colocando o atacante Maranhão.
Sobre a possibilidade de Márcio ter sentido a lesão, por ter idade mais avançada, o treinador explicou que nesta partida a sua retirada foi por precaução e formação tática.
- Conversei com ele no intervalo e ele estava se sentindo tonto, com uma pequena dor na cabeça. Por isso, resolvemos poupá-lo. O Márcio, apesar da idade, treina todo dia e mantém o ritmo. Ele é um jogador que tem liderança dentro de campo e uma visão de jogo que ainda falta à equipe – explicou ao LANCENET!, após a partida.
Com a entrada do Maranhão, a equipe passou a jogar no esquema 4-3-3 e criar jogadas com mais velocidade. Mesmo com a formação ofensiva, o Barra Mansa não conseguia finalizar.
- O Tigres vinha num 4-5-1, com a equipe bem fechada. Então, nós tentamos recuar o atacante Tiago Amaral e jogar mais com o Maranhão e Fernando. Porém, eles precisam de espaço para jogar e a equipe adversária manteve-se na retranca, o que dificultou a finalização. É aí que nasce a necessidade de ter um meia criativo, que chame o jogo para ele. Tentamos abrir a equipe e, consequentemente, se expor ao contra ataque. O gol não saiu, mas não podemos também deixar de tirar os méritos dos nossos zagueiros, que bloquearam a defesa – falou o treinador.
Técnico critica a qualidade de passes de seus jogadores
Para Leite, o passe preciso é o fundamental para o futebol. Nas últimas partidas, segundo ele, o Barra Mansa vem pecando nesse fator e nas finalizações.
- Contra o Tigres, a equipe não deixou de lutar, mas ainda falta a qualidade tática, o homem de definição, que é essencial para qualquer time. No primeiro tempo, principalmente, faltou aquele trato e carinho nos cruzamentos e nas finalizações. O Barra mansa não consegue sofrer uma falta na entrada da área, porque não acontece o drible. A gente trabalha a equipe e ensaia taticamente, mas futebol é uma arte. Às vezes, é um chute que faz toda a diferença. Nossos adversários estão se distanciando na classificação, mas não desistimos e vamos brigar pelas primeiras posições – concluiu.
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