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Manuel da Lupa é reeleito na Portuguesa em eleição marcada por pancadaria

Gramado da Vila Belmiro em início de reforma (Crédito: Marcelo Hazan)
imagem cameraGramado da Vila Belmiro em início de reforma (Crédito: Marcelo Hazan)
Dia 28/10/2015
05:30

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O presidente Manuel da Lupa foi reeleito na noite desta nesta terça-feira para mais três anos de mandato à frente da Portuguesa, em eleição que durou mais de três horas no Ginásio do Canindé. Da Lupa, que já ocupa o cargo há cinco anos no poder, superou o oposicionista Ilídio Lico, com 173 votos contra 148. Ainda houve dois votos nulos.

A apuração dos votos, que pode ser acompanhada em um telão, terminou em uma pancadaria generalizada entre conselheiros e membros da facção organizada Leões da Fabulosa, que apoiavam Ilídio. Assim que anunciada a vitória do atual presidente, os torcedores passaram a xingar e ameaçar Manuel da Lupa, que concedia entrevista ao lado do palanque onde aconteceu a apuração.

A situação piorou quando o vice-presidente jurídico do clube, Giusepe Fagotti, começou a debater com os torcedores que, irritados, partiram para a briga. Manuel da Lupa teve que se esconder em um dos vestiários do ginásio para fugir dos torcedores. O presidente ficou preso enquanto os membros da facção batiam na porta e faziam ameaças.

Latas de lixo, além de grades de ferro que estavam sendo usadas para proteger os candidatos e conselheiros, foram usadas como armas e atiradas contra os seguranças e alguns jornalistas. Apesar da pancadaria, ninguém se feriu gravemente. Crianças e idosos, entre eles conselheiros do clube que foram votar, ficaram no meio da briga, que durou aproximadamente 20 minutos.

Após a confusão, os torcedores foram para a parte externa do Canindé, onde continuaram protestando contra a eleição de Manuel da Lupa e proferindo xingamentos contra o presidente eleito. O adversário Ilídio Lico chegou a pedir que parassem, mas não foi atendido.

Manuel da Lupa, de 60 anos, ficará na presidência da Portuguesa até 2013. Apesar da vitória nas urnas, ele terá menos representantes no Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), que terá 160 cadeiras para a oposição e 158 para a situação.

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