Magnano defende presença de Larry na Seleção

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Nome mais polêmico na lista de pré-convocados para o Pré-Olímpico de Mar del Plata (ARG), Larry Taylor foi defendido por Rubén Magnano em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira.
O americano, que atua desde 2008 no Brasil e ainda busca sua naturalização, foi muito elogiado pelo argentino.
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Magnano não sabe quais jogadores se apresentarão
– Ele tem todas as condições físicas, técnicas e táticas de jogar pela Seleção. Desde que a lei permita e a naturalização saia eu não vejo problema nenhum. É um jogador que vejo com bons olhos e vai brigar pela vaga como todos os demais – disse Magnano.
Para o comandante, o fato de o armador ser estrangeiro não causará nenhum problema dentro do grupo, mesmo ele disputando vaga com atletas que já defenderam a Seleção em oportunidades anteriores.
– Este é um grupo de pessoas inteligentes que sabe o que está acontecendo. A bandeira do Brasil está acima de um nome próprio. Se ele foi convocado é porque pode ajudar a equipe.
Questionado sobre o porquê de chamar um americano que ainda nem obteve a naturalização em detrimento de outros jogadores que atuam no país, Magnano aproveitou para fazer uma análise do atual momento do basquete brasileiro e a falta de armadores.
– Eu creio que isso acontece por conta da filosofia de jogo do basquete brasileiro nos últimos anos. São muito poucos armadores e muitos jogadores com bom arremesso. Talvez seja porque tenha se focado muito o aspecto ofensivo. É um jogo muito mais aberto e menos de controle, em que aparece a figura de condutor de jogo. O problema não é o arremesso. Se não arremessa, não vence a partida. O problema é quando se arremessa. Aí, aparece a tática de jogo, pilar do que eu busco para a Seleção - disse o técnico.
Ele afirmou também que o americano Shamell, que também busca a naturalização, jamais teve seu nome cogitado para a Seleção.
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