Juvenal Juvêncio relembra ‘torcida’ pela morte de Ricardo Teixeira

- Matéria
- Mais Notícias
O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, foi sempre um dos maiores desafetos de Ricardo Teixeira, ex-mandatário da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). E mesmo com Teixeira fora da entidade, o são-paulino ainda faz questão de externar a antipatia por sua pessoa.
Em entrevista ao UOL, Juvenal lembrou até de quando "torceu" para que Ricardo morresse em um encontro entre os dois, que aconteceu no Rio de Janeiro, onde fica a CBF.
- O Ricardo Teixeira é um cara muito maldoso. Ele tinha uma coisa que ele dizia lá na Seleção: "O São Paulo é o único que pode me atropelar, o Juvenal quer ser presidente da CBF". Embora eu tenha tido uma conversa com ele na Gávea, uma vez que me chamou no restaurante, escondido. A conversa não começava e eu tinha lido em uma revista que ele gostava de gado de leite. Esses caras ricos.... Tinha umas vacas que ele falava os nomes. Aí ele quieto, não podia comer direito porque estava com diabetes e eu torcendo para ver se ele morria, mas ele estava vivo lá! - disse o presidente do Tricolor.
Ainda, Juvêncio lembrou também da "perseguição" de Teixeira ao São Paulo para que o Morumbi fosse o estádio-sede da capital paulista para a Copa do Mundo 2014. No fim, a CBF optou pela Arena Corinthians, em Itaquera, estádio que será a nova casa do time do Parque São Jorge:
- Eu falei: "Ricardo, você fica encrencando com a gente, somos um dos mais importantes do país. Você fica no exterior, leva o Alexandre (secretário de Teixeira na CBF) e fica lá. Nada contra, mas tudo bem. Você vai ter de explicar que é contra o São Paulo, que somos três vezes campeões do mundo, isso não é inteligente". E ele disse: "Não, tudo bem, vou te arrumar o jogo da Bolívia!". E eu disse, 'está ótimo'. No fim, ele teve de ir embora do Brasil. Mas ele era muito forte. E juntou com o [secretário-gerial da Fifa] Jerome Valcke e nos colocou para fora.
Hoje, o mandatário são-paulino goza de boa relação com o atual presidente da CBF, José Maria Marín, que é são-paulino e amigo de Juvenal.
- É boa (a relação). Eu dei aquela colocação, para ele parar de pagar (salário para Ricardo Teixeira, antecessor de Marin como presidente da CBF). Fui forte e, segundo informações, ele parou de pagar. O São Paulo quer ficar um pouco mais afastado disso, quer tocar a nossa vida, não quer entrar nisso, não - completou.
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias