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Em jogo espetacular, Furacão arranca vitória memorável contra a Ponte

Dia 01/03/2016
00:01

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Um jogo memorável marcou a noite desta quarta-feira em Campinas. O Atlético-PR fez sua mais eficiente partida naquele que foi o melhor jogo do Campeonato Brasileiro até o momento, e, quem sabe, até seu fim. O Furacão bateu a Ponte Preta por 4 a 3 jogando no Moisés Lucarelli em jogo com gol relâmpago, dois gols no fim, golaços, frango e grandes defesas. E teve gol até de Paulo Baier, um dos grandes artilheiros da história do Brasileirão.

Mas o herói foi Marcão, que em cinco minutos dentro de campo, conseguiu fazer o gol da vitória nos acréscimos da segunda etapa. Com o resultado, o Atlético subiu para a 12ª posição, com cinco pontos, e a Ponte fica com apenas três na 16ª colocação.

A Macaca volta a jogar em casa, no próximo sábado, às 21h, contra o Botafogo, novamente no Moisés Lucarelli. O Atlético jogará em seu quinto estádio diferente em cinco jogos: pega o Vitória, em Feira de Santana, no Jóia da Princesa, às 18h30 de domingo.

PRIMEIRO TEMPO

O técnico do Furacão, Ricardo Drubscky, foi ousado e fez valer sua ousadia. Ele tirou o atacante Marcelo do time titular para promover o meia Paulo Baier. Ele explicou dizendo que não colocou o time no 4-5-1 e que a mentalidade era a mesma. E deu certo. O Atlético fez sua melhor apresentação no campeonato com esta escalação. Na primeira etapa, era melhor que a Ponte Preta, mas acabou sofrendo o gol no início do confronto. E apenas em uma falha individual do goleiro Weverton. 

Chiquinho, o jogador mais lúcido da Ponte em campo, cruzou falta na área e o arqueiro saiu para tentar socar a bola, mas furou feio e foi encoberto. O placar não permaneceu por muito tempo. Isso porque o meia Felipe, que jogava aberto pela direita, fez grande jogada, desestruturando o sistema defensivo da Macaca, e serviu Paulo Baier. Como Drubscky havia dito, a troca para um possível 4-5-1 não mudaria o jeito do time jogar. O camisa 30 recebeu como um legítimo atacante e chutou cruzado de direita para fazer seu 92º segundo gol em pontos corridos.

Além deste belo lance, o meiocampista veterano do Furacão era dono do jogo e comandava as ações. Ederson também se movimentava muito e dava opções para os companheiros. O goleiro Weverton se redimiu ainda no primeiro tempo. Aos 38, cruzamento de Chiquinho da direita e o cabeceio forte de Cleber parou no arqueiro do time visitante. A partida foi para o intervalo com o Atlético ainda melhor no jogo.

SEGUNDO TEMPO

Vinte e dois segundos. Esse foi o tempo que a Ponte Preta precisou para fazer o segundo. Rildo ficou na cara do gol e tocou na saída do goleiro Weverton, que fez ótima defesa. Mas a bola ficou com o próprio camisa 7, que rolou para William desempatar logo no início. Incrívelmente o Atlético não sentiu o gol sofrido com menos de meio minuto e seguiu o bom fluxo de seus meias, que comandavam o jogo.

Aos dez, Jonas cruzou na área e a bola ficou com João Paulo do lado esquerdo. Ele cruzou para Paulo Baier, que desviou no primeiro pau e Edson Bastos fez milagre. Mas no rebote, o artilheiro Ederson estava lá para fazer seu terceiro gol no campeonato e empatar: 2 a 2. Pouco depois, com ainda mais espaço para trabalhar, foi a vez de Everton aparecer.

O canhotinho habilidoso, que trocou de lado com Felipe na etapa final, trouxe pela lateral direita e quando chegou perto da área cortou para dentro. Ele bateu de canhota rasteiro no cantinho de Edson Bastos para virar o jogo. A Ponte tentou partir para cima após o gol, principalmente com Cicinho, visto que Chiquinho cansou. A entrada de Alemão foi primordial para a partida. Ele já entrou dando um gás para a Macaca. O jovem recebeu uma bola na meia-lua, aplicou um ovinho em Cleberson e chutou no canto, mas a bola foi à esquerda.

Pouco depois ele não seria o autor do gol de empate, e sim o assistente. Com a bola quicando, ele lançou para William, que marcou seu segundo gol no duelo em Campinas, mostrando que, de fato, é matador. Ainda deu tempo para outras chances inacreditáveis, para dar novos tons dramáticos à melhor partida do campeonato até então. Pelo Atlético, Marcão tentou de carrinho de dentro da pequena área, mas foi batido por Edson Bastos. Ele ainda seria o herói da noite, mesmo tendo entrado aos 42 da etapa final.

Lá na outra área, Alemão recebeu na cara de Weverton e tentou driblá-lo, mas o arqueiro do Atlético não era o mesmo que levou aquele frango no primeiro tempo. Ao menos, não parecia mais. Pouco depois, para encerrar de forma perfeita para o Atlético e melancólica para a Ponte, Marcão recebeu dentro da área e tocou por cobertura. Um gol muito bonito, que coroou uma partida mais bonita ainda. Pena que apenas 3.422 pessoas pagaram para assistí-la.

FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 3 X 4 ATLÉTICO-PR

Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data/Hora: 5/6/2013 - 21h
Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro Junior (PE)
Auxiliares: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Clovis Amaral da Silva (PE)
Renda/Público: R$ 22.160,00 / 3.422 pagantes

Cartões Amarelos: Magal, Uendel e William (PON); Everton (CAP)
Cartões Vermelhos: Não houve
GOLS: Chiquinho, aos 23'/1ºT (1-0); Paulo Baier, aos 35'/1ºT (1-1); William, aos 22''/2ºT (2-1); Éderson, aos 10'/2ºT (2-2); Everton, aos 18'/2ºT (2-3); Willian, aos 40'/2ºT (3-3) e Marcão, aos 47'/2ºT (3-4)

PONTE PRETA: Edson Bastos; Cicinho, Cléber, Ferron e Uendel; Baraka, Magal (Roger Gaúcho - Intervalo), Fernando (Paulo Roberto - 12'/2ºT) e Chiquinho; William e Rildo (Alemão - 22'/2ºT). Técnico: Guto Ferreira

ATLÉTICO-PR: Weverton; Jonas, Manoel, Cleberson e Pedro Botelho; Juninho, João Paulo, Everton (Marcão - 42'/2ºT), Felipe e Paulo Baier (Elias - 31'/2ºT); Ederson. Técnico: Ricardo Drubscky

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