menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!

Incansável, Hugo Hoyama luta pela sexta Olimpíada

Tenório saindo do estádio após lesão (Foto: Agência Lance!)
imagem cameraTenório saindo do estádio após lesão (Foto: Agência Lance!)
Dia 28/10/2015
05:29

  • Matéria
  • Mais Notícias

Especialista em Pan-Americanos, com 15 medalhas conquistadas, Hugo Hoyama também tem uma longa trajetória em Jogos Olímpicos. Se conseguir vaga para Londres-2012 no torneio Latino-Americano, que está sendo disputado no Rio de Janeiro até terça-feira, o mesatenista completará sua sexta Olimpíada, uma história cujo ápice se deu em Atlanta-1996. À ocasião, ele conquistou a melhor posição de um brasileiro na modalidade: terminou na nona posição.

Na memória de Hugo, as lembranças estão bem vivas. Naquele 1996, aos 27 anos, ele estava em sua segunda participação no evento, e na melhor forma. Ele chegou às quartas de final no individual e se aproximou da vitória ao abrir 2 sets a 0 sobre o tcheco Peter Korbel. Pena. O rival reagiu e garantiu vaga na semifinal.

– Naquele jogo eu estava bem, dominando desde o começo, tive de aproveitar. Abri 2 a 0, mas ele começou a reagir, o jogo dele entrou e perdi a confiança – lembrou Hugo, que acabou vendo Korbel terminar em quarto lugar.

A estreia olímpica poderia ter se dado em Seul-1988, primeiro ano do tênis de mesa nos Jogos. Mas Carlos Kawai foi escolhido para ir, e a expectativa virou frustração. Quatro anos antes, a espera acabou. Em Barcelona (ESP), Hugo fazia sua estreia em Olimpíadas, ainda que sem criar grandes expectativas. A maior
lembrança foi a vitória sobre um russo, que naquele tempo estava entre os 50 melhores do mundo.

Na terceira rodada em Sydney-2000, contra Cheung Yuk, de Hong Kong, o roteiro de 1996 se repetiu. Hugo se deparou com o nervosismo e com um atleta melhor ranqueado, sofreu virada e caiu.

– Foi um jogo em que eu estava na frente, faltou concentração. Não sei por que estava afobado. Isso acontecia quando pegava um melhor jogador e construía uma vantagem. Eu sentia a pressão – disse.

O pior momento ocorreu em Atenas-2004, quando em um "dia ruim" caiu logo na primeira rodada para o polonês Tomasz Krzeszewski. Além da derrota, Hugo tomou um "puxão de orelhas" dos amigos. Naquele dia, a partida foi transmitida ao vivo para a televisão e Hugo não se controlou nos palavrões, ouvidos pelo país inteiro.

A última participação de Hugo, até então, foi em Pequim-2008. Ela talvez tenha sido a menos marcante, já que o mesatenista não garantiu classificação no simples e viajou para disputar duplas, graças à vaga conquistada por Gustavo Tsuboi e Thiago Monteiro. Mesmo assim, diz, valeu a experiência.

Para comprovar a fama de incansável, Hugo descarta a aposentadoria e revela que, mesmo considerando uma tarefa difícil, pensa em disputar a Olimpíada do Rio.

  • Matéria
  • Mais Notícias