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Homem centenário relata história de amor pelo Santos

Superliga (Foto: Felipe Lucena)
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Dia 28/10/2015
05:02

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Dia 13 de março de 2012. Não, torcedor, esta não é a data do tão esperado 100 aniversário do Santos Futebol Clube, mas sim celebração de José Gonçalves, um autêntico centenário e apaixonado pelo clube alvinegro.

O feito é para poucos: teve, e ainda tem, o privilégio de apreciar, sempre de pertinho, a linda história de conquistas de um dos grandes clubes do futebol mundial, que completa hoje, dia 14 de abril, 100 anos de história, depois de exatos 31 dias do seu nascimento.  

No encontro com  o LANCE!, Zé, com lágrimas nos olhos, se emocionou ao vestir novamente a camisa do Santos, que recebeu de presente da diretoria santista em seu 100 aniversário, recheada de autógrafos. O coração dele bate ainda mais intenso  ao relembrar de Pelé.

Sócio do Peixe desde 1962, e conselheiro por longos anos, Zé Gonçalves também tem grande importância no crescimento do município de Santos. Durante 30 anos de sua vida, dedicou-se à política. Nela, pôde se tornar, proporcionalmente, o parlamentar com a maior votação da cidade.

O avançar da idade não lhe permite um bom bate-papo, uma troca de palavras, mas mesmo assim ele mostra o sentimento, pelo olhar, pelo sorriso, e pelas lágrimas ao lembrar do Santos: "eterno amor". 

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Convívio com feras de 62 e 63


A época de 1960 foi muito marcante para Zé Gonçalves. Neste período, o santista apaixonado morou na Rua da Liberdade, em Santos, no mesmo prédio em que alguns ídolos santistas, como Mengálvio, Pepe, Zito.

Além de manter contato com os seus ídolos, Zé teve a oportunidade ainda de conhecer outros jogadores daquele time, que acabou se tornando Bicampeão Mundial e da Libertadores da América.

– Conversava também com Edu, Coutinho. Eu era da família (risos) – lembrou Zé Gonçalves.

Foi também nesta época em que o eterno apaixonado alvinegro acabou entrando na política, contrariando o desejo da família, que chegou a fazer greves de voto. Mas não adiantou muito, ele acabou sendo eleito vereador, e atuou na Câmara de Vereadores de Santos por diversos mandatos.

A carreira política seguiu até o ano de 1976, quando, por problemas de saúde, teve que abandonar. O Santos, no entanto, nunca saiu da sua vida. Está eternizado.

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