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Gylmar é velado e filho exalta história: ‘Líder dentro e fora de campo’

Dia 01/03/2016
00:57

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O corpo ex-goleiro Gylmar dos Santos Neves, que faleceu aos 83 anos no último domingo à tarde, foi velado nesta segunda-feira, no Cemitério do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. O enterro aconteceu às 15h, no próprio local. Em seu caixão, foram colocadas bandeiras do Corinthians e do Jabaquara, clube em que iniciou a carreira.

Bicampeão mundial com a Seleção e ídolo de Corinthians e Santos, Gylmar estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde a última segunda-feira, quando sofreu um infarto. Ele se recuperava de um AVC (acidente vascular cerebral) sofrido em 2000.

Em rápida entrevista ao LANCE!Net, Marcelo Neves, filho do ex-jogador, exaltou a história do pai no futebol brasileiro.

FOTOS:
> Relembre momentos marcantes da carreira de Gylmar dos Santos Neves

- De todos os ex-atletas que convivo, até por conta da associação, percebo que ele (Gylmar) era sempre um líder. Todos ouviam muito ele. Era um líder dentro e fora de campo - declarou Marcelo, que é presidente da Associação dos Campeões Mundiais.

Durante o velório, a reportagem do LANCE!Net flagrou diversos ex-jogadores prestando as últimas homenagens ao ex-goleiro, entre eles, Zé Maria (Corinthians), Dorval (Santos) e Jair da Costa (campeão mundial em 1962). Além deles, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin, compareceu ao cemitério. As diretorias de Corinthians e Santos enviaram bonitas coroas de flores para o local.

CARREIRA VITORIOSA

Gylmar nasceu em Santos e iniciou sua carreira profissional no Jabaquara, de Santos, mas logo trocou o clube da Baixada pelo Corinthians, onde jogou de 1951 a 1961. No clube de Parque São Jorge, tomou o histórico primeiro gol de Pelé, conquistou três Paulistas e dois Torneios Rio-São Paulo.

Em 1962, acertou com o Santos, clube no qual se tornou ídolo ao fazer parte do esquadrão que foi bi mundial e da Libertadores. Além destes títulos, o canhoto faturou cinco estaduais (1962, 1964, 1965, 1967 e 1968), um Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1968), cinco Taças Brasil (1961, 1962, 1963, 1964 e 1965), três Torneios Rio-São Paulo (1963, 1964 e 1966) e a Recopa dos Campeões Mundiais (1968).

Na Seleção, foram 104 jogos, com 73 vitórias, 15 empates, 16 derrotas e 104 gols sofridos. Além das duas Copas do Mundo, Gylmar conquistou ainda a Taça Bernardo O'Higgins (1955, 1959, 1961), a Taça Oswaldo Cruz (1955, 1958, 1961, 1962, 1968), a Taça do Atlântico (1956, 1960) e a Copa Rocca (1957, 1960, 1963).

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