‘Gordinho’, surpresa do SuperSurf ri das comparações com o atacante Walter
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Nesta sexta-feira, Weslley Dantas terá uma pedreira pela frente na 16ª bateria do 3º round da edição 2015 do Oi SuperSurf. A surpresa de 17 anos disputará com três atletas uma vaga na próxima fase, dentre eles Hizunomê Bettero, um dos favoritos para vencer a competição.
Além das belas manobras, Weslley está chamando a atenção dos espectadores por outro motivo: a barriguinha saliente, que até gera comparações com o atacante Walter, do Atlético-PR. Ao menos, dois ‘gordinhos’ que resolvem em suas respectivas áreas.
- A galera fala muito isso, zoa (risos). Mas isso é consequência. Eu estou sempre treinando. Eu acho que, sei lá. Não fico chateado, é tranquilo. Levo na brincadeira - diz Weslley, ao LANCE!, que quebrou em sua primeira bateria os recordes de melhor onda e melhor média da edição 2015 do Oi SuperSurf.
Irmão de Wiggolly Dantas, um dos brasileiros mais representativos do circuito mundial de surfe, Weslley afirma que não está tão longe da forma ideal e que as ‘gordurinhas’ já estão se tornando músculos. A diferença, porém, fica aparente se comparado aos outros competidores, maioria formada por 'malhados'.
- Há alguns anos, eu estava mais acima do peso. Nesses dois últimos anos, tirei minha gordura e botei músculo. Fiquei mais pesado, mas mais definido e mais forte. Aumentei a grossura e a borda das minhas pranchas. Em condição de onda, eu consigo andar. Em condição de mar, eu consigo surfar sem quicar, com força – explica o jovem de 17 anos.
Além do peso, Weslley é um dos nomes mais comentados deste início de SuperSurf por suas habilidades na prancha. O surfista terá a oportunidade de mostrar se tem potencial mesmo na terceira fase, quando lutará pela classificação com atletas bem mais experientes.
- Antes eu até tinha o Odirlei Coutinho e o Jihad Khodr como exemplos para mim. Agora penso de outro jeito. Estou competindo com eles, tenho que ser de igual a igual. Não é porque não é meu ídolo que não vou remar com ele, marcar com ele. Tem que ser de igual para igual. Se deixar, os caras montam em cima. Passo ali e os caras falam: ‘Pô, tá quebrando, vai devagar’. Tem essas brincadeiras dos mais velhos - completa o jovem surfista.
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