Exclamações de um editor: visão da abertura da Copa das Confederações
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> Fiquei com medo do estado do gramado. Logo no inicio do jogo, pela direita do nosso ataque, visivelmente a grama ainda não está bem firme no solo. Por um momento, lembrei-me de Mar del Plata, na Argentina, no Mundial de 78, quando tufos de grama soltavam e o futebol da nossa Seleção invicta sumia. Foi tão grave que saíram Reinaldo e Zico, os dois cracaços do time, para entrar Dinamite e Jorge Mendonça, este a pedido do Almirante Heleno Nunes, presidente da CBD!
> Aqui em Brasília, acabei gostando da evolução da Seleção. Com o entrosamento, vamos poder avaliar qual o potencial deste grupo, que ganhou de uma França desfalcada e de um Japão quase inofensivo. Mas o que não dá para gostar é do estádio que custou mais de R$1,3 bilhão, com acabamento de segunda, numa capital que nem futebol de segunda tem!
> Vaia para a Dilma? Eu acho que isso só pode ser invenção da imprensa!
VISÕES DO JOGO
> O Japão não ofereceu muita resistência ao Brasil. Nem sei se seria o caso, mas com o gol aos 3 minutos tudo ficou mais fácil. Como a Copa das Confederações é um evento-teste, preferia um jogo mais duro!
> Havia muitos jornalistas japoneses. Entrevistei alguns e o placar esperado era 2 a 0 Brasil. E nenhum acreditava em passar para a segunda fase. Prefiro ser jornalista de futebol do Brasil!
> Gosto muito do Daniel Alves, mas ele não foi ainda na Seleção nem a sombra do jogador que é no Barça. Lá, ele faz freqüentes triangulações e está quase sempre à disposição do ataque como uma ótima opção pela direita. Ah, se o técnico da Seleção fosse o Guardiola, pelo menos o Dani jogaria mais com a amarelinha!
> O juiz português deu uma mão para o Brasil. E quem deve estar feliz com ele é o David Luiz, que deu pelo menos uns três pescoções nos japas e nada de falta. Os japoneses não reclamaram de nada. Acho que acabou influenciando o Brasil, pois nunca tinha visto uma partida na qual os brazucas reclamassem tão pouco!
> Quando a torcida viu o Lucas ser chamado, não sei se aplaudiu mais ao Lucas ou ao que pensavam ser a iminente saída do Hulk. Acho que a torcida não gosta muito do Hulk, mas o Felipão gosta. E muito !
> Tive a sensação que o Júlio César está se firmando e passando cada vez mais segurança. Não foi exigido demais, uns dois chutes perigosos e umas saídas do gol, mas sempre com precisão. Ah, se o Júlio esquece a África e volta a ser o goleiro de 2007 a 2009, que os próprios italianos votavam em 2009, como melhor que seu querido Buffon...!
> Ainda bem que o Felipão voltou atrás, depois do gol de empate do Paulinho contra a Inglaterra, e disse que volante que faz gol não é somente importante para a imprensa. Vai que ele dava uma bronca no jogador e ele obedece. O Paulinho é o próprio volante artilheiro!
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