Empréstimo surge como opção para valorizar Jobson

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Quando o Botafogo, no meio do ano, investiu cerca de R$ 3 milhões na compra dos direitos federativos de Jobson, o objetivo era ver o atacante ter novamente um grande destaque em campo e, possivelmente, um retorno em uma negociação para o exterior. No entanto, a aposta deu errado e, hoje, o clube busca uma maneira de recuperar o dinheiro gasto com ele.
O empréstimo para o Atlético-MG surgiu como solução única para valorizá-lo novamente.
Em seus primeiros jogos, Jobson teve boas atuações e tudo levava a crer que o investimento teria sido bem feito. No entanto, começaram a surgir os problemas extracampo que resultaram na desvalorização do atacante.
Não só isso, a indisciplina do jogador lhe rendeu multas e até um afastamento do elenco. Por isso, a comissão técnica, com a diretoria alvinegra, decidiu que Jobson não iria fazer parte do plantel do Botafogo em 2011. Apesar do histórico ruim, os dirigentes esperavamque uma boa proposta pelo atacante pudesse aparecer por conta de sua qualidade em campo. O problema foi que isso não aconteceu.
Em vez de grandes clubes da Europa, apenas um, de menor expressão, mostrou interesse pelo atacante: o Aris, da Grécia. O Botafogo esperou até ontem por uma proposta, mas ela não chegou.
No Brasil, apesar dos elogios do técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, somente o Atlético-MG fez uma proposta real pelo jogador. Assim mesmo, a primeira oferta foi mediada por um grupo de empresários e envolvia apenas troca de jogadores. O Botafogo recusou, mas recebeu outra proposta dos mineiros, desta vez, por empréstimo. Foi a solução que a diretoria alvinegra viu para não sair ainda mais no prejuízo nesta história toda.
O objetivo do Botafogo é o de que, neste empréstimo, o jogador volte a apresentar um bom futebol para, assim, valorizá-lo novamente. Jobson já foi até liberado pelo Glorioso para fazer exames médicos no clube mineiro.
Pelo empréstimo, o Botafogo receberia R$ 300 mil do Atlético-MG e abriria cerca de R$ 40 mil na folha salarial mensal do clube. Pouco para quem imaginava ter um retorno de, no mínimo, R$ 5 milhões.
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