Dorival suplica por Beira-Rio, e Inter se manifesta

A Justiça tira o sono de Dorival Júnior. Não, ele não teme alguma punição. A decisão do juiz João Ricardo dos Santos Costa, da 16ª Vara Cível de Porto Alegre, que interditou o Beira-Rio, incomoda e muito o treinador do Inter. Com experiência semelhante no Atlético-MG, o comandante apela e pede que a situação seja revista.

O Inter trabalha nos bastidores para enviar o recurso e espera uma reversão da decisão. A diretoria, a princípio, não cogita deixar o Beira-Rio e “se mudar” para outro estádio no interior gaúcho.

- É um prejuízo considerável. Não podemos sair do nosso campo e a participação do nosso torcedor, de forma pacífica, ordeira e organizada, será fundamental para que as pessoas revejam a situação e não nos tire a possibilidade de lutar pelo título. É um pedido que eu faço para o Ministério Público que, por um motivo ou outro, queiram interditar a nossa área de trabalho – explicou Dorival Júnior.

Dorival foi o comandante do Galo em 2011, quando não tinha o Mineirão para atuar, por conta das obras do Beira-Rio, nem o Independência, também em obras para modernização.

A questão do estádio colorado terá mais um capítulo nesta terça-feira. O presidente colorado Giovanni Luigi vai se manifestar por meio de uma entrevista coletiva sobre o assunto às 14h30.

Como já programava a casa fechada em 2013, o Inter fazia pesquisas junto aos consulados e avaliava onde tinha mais sócios no interior. Conforme o vice-presidente de Serviços Especializados, Alexandre Mussoi, apesar de ter situações encaminhadas, as conversas só vão ser intensificadas se o recurso de fato for negado.

Uma das opções mais citadas, o Centenário, do Caxias, não será cedido, segundo o presidente grená, Osvaldo Voges. O regulamento do Brasileirão exige estádios com no mínimo 15 mil lugares.