Divinos da Vida Real: São Cristóvão conta com dinamarquês fã de Ronaldo

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Em peregrinação pelos tradicionais clubes pequenos do Rio, fomos recebidos com sotaque gringo no São Cristóvão. Um jovem atacante de 22 anos, da Dinamarca, é atual esperança do clube por tempos melhores.
- É o clube onde surgiu o meu ídolo Ronaldo. Estou aqui por ele - afirma Morten Hauglund, arranhando no português graças à namorada brasileira.
Apesar de já ter jogado futebol profissionalmente, o dinamarquês foi parar no São Cri-Cri meio que por acaso.
- Eu estava numa viagem pelo mundo e vim para o Revéillon no Brasil, acabei ficando. Um amigo meu falou sobre a história do clube e gostei muito. Fui jogador profissional na primeira e segunda divisão da Dinamarca, mas vim conhecer o futebol brasileiro. Vocês jogam bonito - disse Morten, que mora em Copacabana e parece já ter se adaptado ao calor do Rio.
- É muito quente, mas já estou adaptado. Já joguei debaixo de mais de 40°C, num sol de 15h - revelou.
Ronaldo ainda vive dentro do clube
Ao entrar no Estádio Figueira de Melo, o visitante dá de cara com a frase "Aqui nasceu o Fenômeno". A passagem de Ronaldo pelo clube é tão marcante que ninguém esquece.
- O Ronaldo era mesmo diferente. Ele era um menino muito alegre, vivia rindo, se dava bem com todo mundo - conta Elid Figueira Gomes, o Macaé, o único roupeiro do clube, que trabalha no São Cristóvão há quase 30 anos.
Em meio à crise do clube, o diretor social, Celso Luiz Roberto, diz que tem um projeto para atrair o Fenômeno, mas afirma que precisa primeiro resolver os problemas internos.
- Nós queremos, sim, ele por perto, mas antes temos que pensar em reestruturar o clube. Parece até que ele já ajudou com dinheiro uma administração anterior, mas não se sabe onde parar esse investimento. Ele teria ficado magoado com essa situação, mas vamos reverter esse quadro.
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