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Desafio Raia Rápida muda formato para corrigir falhas

Dia 01/03/2016
01:02

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A vitória dos Estados Unidos na primeira edição do Desafio Raia Rápida, no ano passado, no Parque Aquático Júlio de Lamare, no Rio de Janeiro, fez a organização do evento enxergar falhas no formato. Por conta disso, para a segunda edição, na manhã deste domingo, no parque aquático do Botafogo, mudanças foram feitas para tornar a disputa mais acirrada. EUA, Brasil, Austrália e França são novamente os países participantes.

- Agora está mais difícil, intenso e emocionante. Os EUA adotaram uma estratégia dentro das regras e saíram vencedores. Eles venceram uma prova no individual e depois o revezamento. E assim ficaram com o título. Dessa vez, vão precisar suar mais - afirmou Pedro Monteiro, diretor da Effect Sport, empresa que organiza o evento.

Em 2012, o formato adotado tinha semifinais e finais, com disputas individuais de 50m em cada estilo. E depois uma competição de revezamento 4x50m medley. Os americanos eliminaram o Brasil na semifinal e depois ganharam da Austrália na final - os australianos haviam superado os franceses.

Dessa vez, os quatro nadadores entram na piscina ao mesmo tempo em cada estilo. O último colocado em cada nado é eliminado para a segunda fase, agora somente com três nadadores em cada estilo. Mais uma vez o último a completar a disputa é eliminado. A terceira fase, então, será realizada com dois atletas em cada estilo. Após essas disputas individuais, será realizado o revezamento 4x50m medley.

Na disputa individual, o vencedor soma 3 pontos para seu país. O segundo colocado ganha 2 e o terceiro 1. No revezamento, a nação ganhadora leva seis pontos, o segundo lugar ganha quatro e o terceiro fatura 2. Quem somar mais pontos leva o troféu do Raia Rápida.

- É difícil apontar favoritos. Vamos ver o que acontece durante a prova, será bem emocionante de assistir, e neste ano, ainda mais difícil para os atletas, mas eu aposto que os EUA vão ganhar - disse Josh Schineider, capitão do time americano e representante do nado livre.

Atuais campeões, os EUA estão com o mesmo time de 2012. Além de Schineider, vieram Adam Mania (costas), Mike Alexandrov (peito) e Eugene Godsoe (borboleta). O Brasil vem com três finalistas no Mundial de Barcelona: Daniel Orzechowski (costas), João Gomes Junior (peito) e Nicholas Santos (borboleta). Completa o grupo Alan Vitória (livre). Cesar Cielo foi convidado, mas não pôde aceitar o convite por ter compromisso na Alemanha.

Os australianos não têm James Magnussen, que veio no ano passado. Porém, contam com o campeão mundial nos 100m peito Christian Sprenger. Completam o time Daniel Arnamnart (costas), Matt Targett (borboleta) e Matt Abood (livre). E a França vem com o campeão olímpico em Londres-2012 nos 50m livre Florent Manaudou. Mas, por questão de estratégia, ele nadará o costas. Estão na equipe Giacomo Perez-Dortona (peito), Fred Bousquet (borboleta) e Fabien Gilot (livre).

- Não tem favorito, até pela mudança no formato. Será muito mais desgastante. Sou o único do Brasil que estava no ano passado, mas não sei se isso vai fazer muita diferença pois as regras mudaram - disse Orzechowski.

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