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Derrotas dificultam fase de transição no Fluminense

Caroline Wozniacki (Foto:Eddie Keogh/Reuters)
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Dia 28/10/2015
05:30

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Foram três meses de espera pelo treinador ideal. Jogos decisivos na principal competição do calendário, a Copa Santander Libertadores, sob o comando de um auxiliar interino. A esperança na virada imediata com a chegada de Abel Braga era grande, mas ela ainda não aconteceu. O Fluminense sofre com a transição. Durante meses sem comando definitivo, o time vive momento de adaptação à nova filosofia de trabalho e as duas derrotas sob o atual comando só aumentam a pressão.

– Futebol é complicado, mas a gente tem que continuar trabalhando duro. É uma nova filosofia, um novo treinador. Mas o Abel é um cara experiente e o grupo é fantástico. As vitórias virão naturalmente – disse o goleiro Diego Cavalieri, uma das muitas mudanças efetuadas pelo comandante desde a chegada às Laranjeiras.

Marinheira de primeira viagem, a diretoria tricolor atravessa a primeira troca de treinador de sua gestão. Os tropeços contra Corinthians e Bahia, definitivamente, não estavam nos planos. Com um elenco praticamente formado, a expectativa era de resultados positivos já no início do trabalho, iniciado pelo auxiliar-técnico Leomir.

O objetivo de sua chegada antecipada era começar o quanto antes a fase de transição. Mas as mudanças mais significativas acabaram não acontecendo. Na semana em que teve Leomir no comando, o elenco treinou na mesma formação e praticamente repetiu a escalação no jogo seguinte, apenas com Rafael Moura no lugar de Fred, que estava com a Seleção Brasileira. O resultado foi a melhor atuação do Fluminense na competição, na vitória sobre o Cruzeiro.

Com a chegada de Abel, as mudanças. Primeiro, do esquema tradicional para a formação com três zagueiros. Depois, entre lesões e opção técnica, cinco novos titulares: Diego Cavalieri, Carlinhos, Márcio Rosário, Souza e Ciro. Além disso, o técnico também trouxe novidades em termos de treinamento tático. Muita coisa para se acostumar.

– O segredo é trabalhar, não tem outra conversa – decretou Diego.

NO CAMINHO DO CAMPEÃO

Para alento da já impaciente torcida, que vaiou o ídolo Fred pela primeira vez, os tricolores supersticiosos podem ficar esperançosos com o início de Abel Braga nas Laranjeiras. Afinal, o último técnico campeão, Muricy Ramalho, acumulou três derrotas nos três primeiros jogos da equipe sob seu comando, no ano passado.

Duas para o Grêmio, quando o Fluminense foi eliminado da Copa do Brasil, e uma para o Ceará, na estreia do time no Campeonato Brasileiro. Apesar do começo ruim, o trabalho acabou coroado 37 jogos depois. Tempo suficiente para a diretoria saber se pagou um preço justo por Abel.

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