Cruzeiro de munição renovada

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Não é novidade que o setor ofensivo foi o problema do Cruzeiro em 2010. Vice-campeão Brasileiro, o time teve apenas o sétimo melhor ataque da competição, muito prejudicado por lesões, saídas e má fase de jogadores. Após a ida de Kleber para o Palmeiras, a Raposa não conseguiu encontrar o parceiro de ataque ideal para Thiago Ribeiro.
Wellington Paulista viveu um Brasileirão de altos e baixos, muito afetado pelas lesões, que insistiam em persegui-lo. Robert não rendeu o esperado em momento algum. O argentino Farías foi contratado com status de goleador, mas não teve a sequência desejada e também ficou devendo.
A responsabilidade dos gols, então, caiu nos pés de Thiago Ribeiro. Artilheiro da Libertadores, com oito tentos, ele também marcou cinco vezes no Mineiro e mais oito no Brasileiro, fechando 2010 como goleador do Cruzeiro. Mesmo não sendo um jogador com grande presença de área, Ribeiro lidou bem com a responsabilidade de comandar o ataque cruzeirense e tem os números a seu favor.
Para tentar resolver os problemas de seu ataque, a diretoria da Raposa não escondeu de ninguém o desejo de se reforçar. Exatamente por isto, o setor ofensivo foi o que mais sofreu mudanças para esta temporada. Cinco novos jogadores de frente passam a integrar o grupo, enquanto dois tomam o caminho inverso.
De saída, além de Robert, que já deixou o time, Wellington Paulista deve ser negociado com o futebol do exterior. Chegaram Ortigoza, André Dias e Reis, contratados, além de Eliandro, que voltou de empréstimo, e Thiaguinho, eleito o melhor jogador do último Brasileiro Sub-20, que recebeu uma chance entre os profissionais.
- A concorrência é sadia, todos são bons atacantes, de nome e eu chego para somar. Espero ter minha oportunidade, respeitar meus companheiros, treinar com lealde, tranquilo, porque quando tiver chance, quero aproveitar – disse Thiaguinho.
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