Corporações investem em busca do sucesso nos Jogos Militares
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- Não sediaremos uma competição para colocar medalha no peito dos adversários. É com este espiríto que o vice-almirante Bernardo Gambôa, presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil, ilustra o esforço e as metas planejadas para o desempenho do país nos Jogos Mundiais Militares, que terão início neste sábado no Rio de Janeiro.
O Brasil, que tem como melhor colocação na história do evento um 15 o-lugar, almeja agora ficar em terceiro, apesar de a quinta posição já satisfazer as expectativas. Nos Jogos de Hyderabad (IND), em 2007, o país ficou apenas na 33ª posição.Para isso, foram necessários investimentos em estrutura e capacitação de atletas, este último calculado em R$ 80 milhões.
Esportistas foram enviados para competições em outros países, além de terem realizado treinamentos em locais de alta performance. Um exemplo é a equipe de paraquedismo, que treinou em um túnel de vento nos Estados Unidos.
Atletas de elite também passaram a integrar as corporações. São muitos casos, como os do triplista Jadel Gregório, que pertence à Marinha, e da jogadora de vôlei Valeskinha e do judoca Leandro Guilheiro, que integram quadros do Exército.
– Sempre tive curiosidade em servir ao Exército. É uma experiência bacana, já que aqui temos disponível um bom espaço para treinar e um soldo mensal – destacou o judoca.
As instalações militares têm estrutura de excelência e de nível olímpico, segundo o vice-almirante.
– Os atletas estão no lugar certo, lá o ambiente é favorável para que possam se desenvolver – afirmou Bernardo Gambôa.
Outro ponto que o vice-almirante ressaltou e que pode levar a uma boa campanha verde-e-amarela é a integração entre as Forças Armadas. Marinha e Aeronáutica aumentaram a colaboração e têm realizado importante papel na administração do evento, junto com o Exército.
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