Corintiano salva Prass de suspensão de dois anos por mala branca
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Fernando Prass foi absolvido por unanimidade nesta quarta-feira em julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta de sua declaração de que teria recebido mala branca. Curiosamente, Ivaney Cayres, ex-vice jurídico do Corinthians e ainda conselheiro vitalício do rival, foi o auditor relator do caso, e foi o primeiro a defender o camisa 25. Todos seguiram o voto do "rival", e no fim a absolvição foi escolhida pelos quatro que analisaram o processo.
O goleiro do Verdão havia dito em entrevista na Academia de Futebol que já recebeu mala branca, e o jogador poderia pegar uma suspensão que varia entre um e dois anos, além de uma multa que gira entre R$ 100 e R$ 100 mil. No julgamento, o goleiro mudou o discurso e justificou que falou sobre bicho por vitórias. A defesa alegou que houve uma interpretação errada da imprensa sobre a seguinte frase:
- Primeiro que se dinheiro garantisse alguma coisa a gente mesmo fazia uma vaquinha e pagava para ter a certeza de vitória, mas isso não existe. Que acontece, acontece... (Pergunta do repórter: já recebeu de outro time?) Sim - falou.
Os auditores aceitaram a justificativa apresentada por jogador e departamento jurídico alviverde, e o primeiro a votar foi o conselheiro corintiano. Sua explicação para absolver o camisa 25 foi:
- Não tenho um amparo legal, de forma objetiva, para dizer se ele recebeu ou não de outro clube. Posso entender o texto que foi colocado. Mas não consigo recepcionar uma conduta que gerasse um decreto condenatório ao Fernando Prass. Se ele falar: "um dia eu fumei droga" eu não posso prender ele - falou Ivaney.
Na sequência, outros dois auditores seguiram o voto do relator, e o presidente da comissão, Fabrício Dazzi, disse que não seria "louco" de divergir: 4 a 0. Com isto, Prass está livre para seguir atuando com a camisa alviverde neste domingo, contra o Atlético-PR, na última rodada do Brasileiro.
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