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Colunista do L! analisa saída de Ricardo Teixeira da CBF

Aproveitamento do Fluminense sem Thiago Neves
imagem cameraAproveitamento do Fluminense sem Thiago Neves
Dia 28/10/2015
05:27

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A renúncia de Ricardo Teixeira deveria representar a possibilidade dos clubes, principalmente os gigantes, assumirem enfim o comando do futebol brasileiro. Na realidade, e pelo menos na aparência, e a curto prazo, pouco mudará, dado que o poder, pelo menos por enquanto, segue nas mãos de aliados do ex-dirigente, e mais, das federações estaduais, que os elegeram.

De qualquer forma, abre-se desde já uma brecha para transformações, após quase um quarto de século. A saída de Teixeira, na prática, apesar dos muitos desmentidos, e logo, do mistério que cercou tal ato, era tratada lá se vão praticamente dois meses, como fato consumado. Assim, os representantes dos clubes deveriam desde então estar se articulando, embora na política nem tudo ocorra com clareza e rapidez, e que exija consensos e acertos.

Não há dúvida que acabou a era do absolutismo. E não se espera que as tais mudanças sejam imediatas. Mas que haja no mínimo o desejo dos gigantes, que têm efetivamente o poder, de iniciar um processo que os leve ao comando do futebol brasileiro. Se os cartolas que conduzem os clubes começarem a se manifestar desde já nesse sentido, o ato de Teixeira já terá algum significado. Mas se esses permanecerem calados, permitindo a continuidade do estado de coisas atual, a renúncia não terá, pelo menos por ora, a importância definitiva.

* Roberto Assaf é colunista do Lance!

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