menu hamburguer
imagem topo menu
logo Lance!X
Logo Lance!

Chuteiras, ascensão, azul e faixas: Inter lança espaço de ídolos no museu

Camiseta da Argentina: azul 'autorizado' pelo Inter (Foto: Eduardo Moura)
imagem cameraCamiseta da Argentina: azul 'autorizado' pelo Inter (Foto: Eduardo Moura)
Dia 28/10/2015
05:30

  • Matéria
  • Mais Notícias

O Internacional lançou nesta quarta-feira um espaço especial no Museu do Beira-Rio. Os ídolos Fernandão, atual treinador, D'Alessandro, camisa 10 do time, e Clemer, técnico do time sub-17, tiveram suas vitrines exclusivas inauguradas no local com materiais pessoais doados pelos ex-jogadores, vitoriosos em suas passagens pelo clube.

Além do trio, estiveram presentes outros jogadores: Caíco, Luizinho, Larry e Sadi. Todos também com passagens destacadas pelo clube e que doaram temporariamente material para o acervo colorado. Assim, ganharam 'totens' - um retângulo de vidro com camisetas, faixas e outros pertences dentro - personlizados. É o início de um novo padrão que o clube pretende seguir.

Presente no lançamento, o presidente reeleito Giovanni Luigi agradeceu a presença e fez elogios a todos os jogadores que estavam no evento. Chamou a atenção os rasgados elogios ao técnico Fernandão, que tem sua permanência incerta - a tendência é que deixe o clube. As palavras não foram exclusivas para o capitão da Libertadores de 2006.

- Agradeço e saúdo a presença de todos. Fernandão, agora ex-jogador, já técnico da nossa equipe, uma das pessoas com mais conhecimento de futebol que eu conheci no meio, com muita capacidade - disse, antes de seguir e elogiar cada um dos presentes.

CHUTEIRAS DOS TÍTULOS

No espaço do atual técnico e capitão das conquistas da Libertadores e do Mundial de 2006, estão uma camiseta do ano de 2007, com seu autógrafo; as chuteiras das finais dos dois maiores títulos como jogador; camisetas de Goiás, São Paulo e Al-Gharafa, clubes que ele passou depois do Colorado; as braçadeiras de capitão também dos dois títulos; e outros objetos, como faixas.

- Com certeza o que eu mais tenho aquele sentimento daqui são as chuteiras e as braçadeiras. E tem a camiseta que eu usei no Mundial, também, que não chegou. Nem lavei desde a final - destacou o atual comandante colorado.

DO PAYSANDU AO BARCELONA

Clemer chegou ao Inter em 2002. Passou pelo pior momento do clube na década disparado:

o quase rebaixamento para a segunda divisão. Não foses a vitória na última rodada, sobre o Paysandu, e o Colorado teria caído para a Série B. Porém, desde então, coleciona faixas como jogador - são cinco Gauchões, duas Libertadores (uma como preparador de goleiros), um Mundial, uma Recopa, uma Copa Sul-Americana, entre outros - e participou do momento de maior ascensão do clube em sua história.

- Aquele jogo foi complicado (Paysandu). Mas era tudo novo, presidente, jogadores. Acho que o Inter teve que passar por aquele susto para aprender. Era um ano de experiência. Depois, ficaram só eu e o presidente Fernando Carvalho para o título mundial, em 2006 - disse o ex-goleiro.

O ATUAL CAPITÃO

D'Alessandro está no Inter desde 2008. Logo nos primeiros seis meses de clube, levantou a taça da Copa Sul-Americana, competição que nenhum brasileiro havia conquistado. A partir de então, a identificação com o torcedor colorado só cresceu. A Libertadores de 2010 foi o apogeu, que também foi atingido em Gre-Nais. No espaço de D'Ale, o azul é permitido: há uma camisa da Argentina, uma do Racing, de quando El Cabezón tinha quatro anos, e o ouro olímpico conquistado pelo gringo.

- Essa identificação é algo importante. Os primeiros seis meses ganhei o título, teve o Gre-Nal. Tem a ver com isso - lembrou o camisa 10.

  • Matéria
  • Mais Notícias