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'Check list' da temporada mostra Cruzeiro em alta

Dia 27/10/2015
22:34

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Em alta na temporada e visto como a melhor equipe do país, o Cruzeiro terá um descanso de dez dias antes de encarar o Estudiantes (ARG), pela Libertadores.

Até aqui, o time disputou 16 partidas, das quais venceu 13 e perdeu apenas uma.

Se projetarmos a Raposa chegando à final de tudo o que disputar em 2011, a equipe celeste fará 68 partidas no ano. Portanto, com 25% dos compromissos da temporada foram concluídos, o LANCENET! resolvou fazer um balanço, que no caso do Cruzeiro, está bastante positivo.

Classificação antecipadas

Em 2011, a Raposa conseguiu se classificar antecipadamente tanto no Mineiro quanto na Libertadores e já colhe os frutos disto. Em um calendário corrido e muito apertado, é fundamental que as equipes se desgastem o menos possível. Jogando com a classificação garantida, a pressão por resultados é menor e o Cruzeiro pode até se dar ao luxo de poupar alguns jogadores e fazer experiências na equipe.

Liderança e vantagens

Ser líder é, obviamente, algo a se comemorar. No caso do Cruzeiro, liderar as competições que disputa traz ótimas vantagens. No estadual, caso garanta a primeira colocação, a Raposa jogará por dois resultados iguais e ainda terá o poder de decidir sempre dentro de casa. Na Libertadores, ser o primeiro geral, garante o pior classificado como adversário nas oitavas, além de também assegurar o jogo de volta em casa até a final.

Entrosamento

A manutenção da base celeste de 2010 foi um trunfo muito defendido por dirigentes e comissão técnica no início do ano. Após três meses de atividade em 2011, fica provado que a lógica deu certo. Praticamente com a mesma equipe vice-campeã do Brasil, o Cruzeiro dá show na atual temporada. O entrosamento dos jogadores, sobretudo do quarteto Montillo, Roger, Thiago Ribeiro e Wallyson é um dos principais fatores da boa fase celeste.

Grupo participativo

Apesar de ter seus onze titulares bem definidos, Cuca não descarta o apoio que vem do banco. Com isso, surgem muitas oportunidades para o Cruzeiro mostrar que tem um grupo forte e participativo.

Dentro os principais suplentes, destacam-se os volantes L. Guerreiro e Everton, além dos defensores Léo e Diego Renan. No ataque, aos poucos, uma nova opção surge, com a entrada de Ortigoza na equipe.

Ataque positivo

Avassalador. O ataque cruzeirense em 2011 é o setor que carrega o time. Em partidas oficiais, foram 45 gols, uma média de 3 por jogo. Só em duas oportunidades a equipe passou em branco, contra Tupi e Tolima (COL). Para se ter uma ideia, a Raposa aplicou, só em 2011, sete goleadas por mais de três gols de diferença. As principais: 5 a 0 no Estudiantes, 4 a 0 no Guarani (PAR), 7 a 0 no Democrata e 6 a 1 no Tolima.

Defesa segura

Comandada por Fábio, que segue em excelente fase, a defesa celeste também tem bons números. A dupla Gil e Victorino se entrosou rápido, apesar das dificuldades com a língua. A proteção segue bem feita pelos volantes, seja com Paraná, Henrique ou Leandro Guerreiro. Foram apenas nove gols sofridos no ano, média de um a cada cinco jogos. Na Libertadores, Fábio só foi batido uma vez.

Destaques individuais

Além da qualidade do conjunto, o Cruzeiro tem a seu favor o poder de decisão individual. Na frente, Montillo e Roger dão o ritmo de jogo. O argentino tem oito assistências no ano e já marcou quatro gols. Roger, por sua vez, coloca toda sua experiência à disposição do time e já marcou três gols no ano. Thiago Ribeiro, pelo segundo ano seguido, também aparece individualmente, sendo o artilheiro do time, com dez gols.

Pendências para resolver

Apesar da boa fase, ainda existem algumas pendências a serem resolvidas na equipe cruzeirense. A principal delas é no ataque. Apesar dos bons números, o setor ofensivo do Cruzeiro ainda pode ser mais efetivo, quando um centroavante nato entrar no time.

Com Wellington Paulista de saída e Farías em baixa, a responsabilidade cai toda sobre Brandão, recém-contratado que chega para ser a referência do time.

Cuca ainda terá que lidar com outro problema. Muitos jogadores estão sem atuar ou praticamente não tiveram chances. Fabrício Carioca e Reis ainda não tiveram oportunidades em jogos oficiais. Edcarlos, Naldo, Pedro Ken e André Dias tiveram poucas oportunidades e estão inchando o grupo celeste.

O destino destes jogadores pode ser o mesmo do lateral-direito Rômulo. Insatisfeito com as poucas oportunidades no time, o jogador foi repassado ao Atlético-PR, onde, provavelmente, será titular.

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