Celeiro de craques do Guarani fica em xeque
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Em sua história centenária, o Guarani se consagrou como um dos principais formadores de atletas do país, tenso sido berço de craques como Careca, Evair, Neto, Amoroso, entre outros. Porém, a derrocada deste tradicional celeiro e a falta de investimentos na base são apontadas por antigos ídolos como uma das principais causas da crise em que o Bugre mergulhou na última década.
– O Guarani perdeu sua maior referência, que era a categoria de base. No Brasil todo, o sonho dos meninos era fazer uma peneira no Guarani e não no São Paulo ou no Santos. A partir do final da década de 80, o clube errou ao querer competir com os grandes clubes da capital, pagando altos salários e deixando a base de lado – diz Careca.
– O Guarani sempre colocou cinco, seis jogadores por ano no mercado. Metade do elenco era formada na base e isso se perdeu. Hoje, um time novo é montado para cada campeonato e os resultados mostram que isso não funciona – completa Zenon.
Mesmo em crise, a tradição bugrina resiste e nos últimos anos bons atletas ainda foram formados no clube, como Elano, Edu Dracena, Martinez, Alex (ex-Inter), Xandão e Jonas, artilheiro do último Brasileirão. O problema é que, sem recursos, o clube tem perdido estas revelações após ações na Justiça ou vendido os garotos por quantias irrisórias.
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