Blatter pede desculpas por comentário sobre racismo
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Envolvido em nova polêmica, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, pediu perdão nesta sexta-feira após ter dado declarações nas quais minimizava a importância de se lutar contra o racismo no futebol.
Em entrevista à rede de televisão "BBC", Blatter, de 75 anos, declarou que também não tem intenção de renunciar de seu cargo. O atual presidente da Fifa, que está desde 1998 à frente da entidade, é alvo de muitas críticas, principalmente no Reino Unido.
- Me dói saber que não consegui imaginar que causaria tal reação - indicou o suíço.
- Não posso renunciar, por que teria de fazer isso? Abandonar meu cargo seria totalmente injusto e incompatível com meu espírito lutador, minha personalidade e minha energia - completou Blatter.
Nesta semana, o presidente da Fifa havia falado que os insultos racistas nos campos são resolvidos com um aperto de mão entre os jogadores envolvidos no final da partida.
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O comentário acabou indignando esportistas e políticos do Reino Unido, um país especialmente rigoroso em relação ao racismo no esporte. Atualmente, dois jogadores do Campeonato Inglês, John Terry e Luis Suárez, são investigados por supostos insultos racistas.
Na entrevista divulgada nesta sexta-feira, Blatter admitiu que suas declarações tinham causado 'um incidente grave' e afirmou 'lamentar profundamente' suas declarações anteriores, que foram classificadas por ele como 'infelizes'.
Blatter também voltou atrás e afirmou que os jogadores que cometerem insultos racistas em campo deveriam ser expulsos, considerando que a luta contra o racismo no futebol deve continuar e estas atitudes devem ter 'tolerância zero'.
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