Belletti visita a Toca da Raposa II e se impressiona

Revelado pelo Cruzeiro em 1992, o ex-jogador Belletti visitou a Toca da Raposa II na tarde desta terça-feira. O jogador, que quando jogou pelo clube treinou apenas na Toca I, relembrou suas origens e se disse impressionado com a estrutura do centro de treinamentos.

- Rapaz, eu fiquei impressionado com a Toca II. É um lugar que dispensa comentários. A estrutura é exemplar, o espaço, a maneira como foi construída. Não parece apenas um centro de treinamento de futebol, parece um lugar muito agradável para você estar todos os dias fazendo o seu trabalho - disse o ex-jogador, que prosseguiu:

- Viajei o mundo inteiro com o futebol e é difícil você encontrar um centro de treinamentos que se compare a esse. O Cruzeiro está de parabéns e, aquele clube que quiser fazer um centro de treinamentos, precisa visitar a Toca II para ter como exemplo. Se a Seleção Brasileira se preparou para uma Copa do Mundo na Toca I1, a Toca II oferece condições ainda melhores.

Belletti chegou a Minas Gerais, vindo do Paraná, em 1992, aos 16 anos, para fazer parte das categorias de base do clube. Ele estreou no profissional em 1994 e relembrou os tempos que passou na "Toquinha".

- Fui revelado lá na Toquinha, do lado da Toca I, em 1992. Quando eu vim para o Cruzeiro, eu fui morar lá. Era um lugar que já oferecia uma boa estrutura, o suficiente para jogarmos futebol. Acho que antes não se investia tanto na base como hoje em dia. Para mim era o suficiente, não precisava mais do que aquilo para jogar futebol. Os garotos eram muito bem cuidados - afirmou.

Aos 36 anos, Belletti encerrou sua carreira em 2010, em função de uma lesão no tendão-de-aquiles, quando vestia a camisa do Ceará.

ELOGIOS A LUCAS SILVA

Belletti aproveitou para falar, também, da mais recente revelação das categoria de base do Cruzeiro, o volante Lucas Silva, recentemente promovido ao time titular e entrevistado pela reportagem do LANCENET! no início desta semana. Belletti não mediu as palavras para elogiar o volante.

- É uma baita oportunidade começar a carreira assim em um time como o Cruzeiro, um time bom, com um bom treinador, um cara que sabe como é o futebol. Existem pressões e responsabilidades, mas, no primeiro jogo como titular, ele foi muito bem. Mostrou personalidade, não errou passe, arriscou chute de fora da área. Às vezes, até lembrou um pouco o meu começo no Cruzeiro, com essas características. Ele se sacrifica pelo time. O futebol brasileiro é muito associado à individualidade, então, são poucos jogadores que se destacam ajudando a equipe - falou.