Após reunião, situação de Valdivia segue indefinida

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A situação do meia Valdivia no Palmeiras segue indefinida. O jogador se reuniu com o gerente de futebol César Sampaio na manhã desta terça-feira para tentar definir seu futuro no clube, mas nada ficou decidido. Segundo o dirigente, tudo deverá ser resolvido até a próxima sexta.
- Saí da reunião com ele agora o quadro é indefinido, ele está muito abalado emocionalmente com o que ocorreu. O pai e o irmão chegam hoje, vamos ter uns três dias para conversar, ele disse que a esposa foi clara, dizendo que não retorna mais ao Brasil. Ele tem contrato até 2015, é uma situação delicada. Eu disse a ele que, mais que o contrato, é o compromisso dele em abraçar a causa, ele está preparado para mostrar a qualidade que ele possuiu. Para isso acontecer precisamos que ele esteja com a cabeça voltada para isso. Temos essa interrogações que devemos definir até sexta. Até lá conseguimos uma definição se ele continua ou não, de que maneira podemos resolver isso - disse ele.
Sampaio afirma que o Palmeiras não abre mão do jogador, mas que entenderá caso ele queira deixar o clube por conta da distância da família após o sequestro que sofreu na última semana. O Verdão quer que o jogador esteja focado no time caso permaneça.
- Todos nós sempre colocamos que não abrimos mão dele, temos vínculo. Mas mais do que esse compromisso, não adianta ter a pessoa aqui com a cabeça em outro lugar. Ele está muito mal mesmo, a fisionomia muito abatida, ele emagreceu. Normal de alguém que passou pelo momento como esse, vamos recuperar esse lado humano, vai ser importante o pai e o irmão estarem próximos, pessoas que ele escuta, para resolver isso - declarou.
- O que não podemos é ter um sim dele e um não em campo. Não adianta ficar aqui com a cabeça lá. No estado que ele está, dificilmente ele vai ajudar, tecnicamente e no grupo. Vai trazer uma insegurança e medo. Estamos recuperando o emocional dele. Não está nas mão dele. Palmeiras tem o poder de obrigá-lo a ficar, pelo contrato. Mas esse tipo de discussão hoje para o quadro emocional dele não cabe - falou.
Segundo o dirigente, o Mago ainda está muito abalado pelo problema que sofreu, mas não foi ao Palmeiras disposto a rescindir o contrato. Para Sampaio, o camisa 10 não tem condições psicológicas de tomar essa decisão no momento.
- Ele está sob efeito de tudo o que aconteceu, eu disse a ele que ele pode ter um amigo e que ele não ficasse só pelo compromisso. Não gosto de convencer ninguém. Você força a pessoa a tomar uma decisão que ela não quer e o resultado posterior é pior. É um quadro delicado, respeitando a decisão que ele vier a tomar. Existem termos que precisamos resolver, mas é um quadro indefinido. Ele está muito abalado pelo que viveu. Ficar aqui sem a família é pior. Ele foi ao carro, reviveu alguns momentos, é algo muito traumático. Precipitado definir se ele fica ou não. Ele não veio com a cabeça disposta a rescisão. Mas nesse momento não há razões suficientes para fazê-lo permanecer ou não. Vamos esperar - completou.
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