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Após críticas na Copa América, FIFA investe pesado e promete gramados melhores no Mundial

Entidade gastou mais de 28 milhões de reais para solucionar problemas com os gramados

Metlife Stadium, em Nova Jersey
imagem cameraMetLife Stadium vai ser o palco da grande final do Mundial de Clubes (Foto: Divulgação)
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Pedro Cobalea Neves
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 14/05/2025
11:18

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Faltando um mês para o início do Mundial de Clubes da FIFA, a entidade máxima do futebol garante que os gramados da competição, marcada para começar em 14 de junho nos Estados Unidos, terão qualidade superior à apresentada na Copa América de 2024. Segundo o Estadão, após críticas de atletas e especialistas, a FIFA promete campos com dimensões ideais e melhores condições de jogo, resultado de um projeto de pesquisa que consumiu cerca de R$ 28,3 milhões.

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O jogo de abertura será entre Inter Miami e Al Ahly, no Hard Rock Stadium, em Miami. A competição servirá também como um "ensaio" para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada em três países: Estados Unidos, Canadá e México.

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Críticas na Copa América

Durante a Copa América, que também foi disputada em solo norte-americano, jogadores criticaram a má qualidade dos gramados e as dimensões reduzidas dos campos — muitos com apenas 100m x 64m, o mínimo permitido pelas normas da FIFA. A situação foi agravada pelo fato de que 11 das 14 sedes tinham como foco principal o futebol americano, como é o caso do SoFi Stadium, em Los Angeles, palco da estreia do Brasil no torneio.

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Brasil v Costa Rica - Copa America
Jogadores brasileiros comemoram gol contra a Costa Rica na Copa América 2024 (Foto: Patrick T. Fallon/AFP)

Projeto de R$ 28,3 milhões quer gramados padronizados

Preocupada com a imagem do evento e já mirando a Copa de 2026, a FIFA investiu US$ 5,5 milhões (cerca de R$ 28,3 milhões) em uma parceria com as universidades do Tennessee e Michigan State. O objetivo é desenvolver gramados híbridos que se comportem da mesma maneira, independentemente do local ou das condições climáticas.

O estudo é liderado pelos pesquisadores John Sorochan e Trey Rogers, especialistas em manejo de gramados. Eles explicam que o novo modelo — com 90% a 95% de grama natural misturada a fibras artificiais — deve proporcionar mais estabilidade e menor estresse para as raízes. A proposta é que, do ponto de vista do jogador, o campo ofereça a mesma sensação em qualquer estádio, seja em Miami, Boston ou na Cidade do México.

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Testes promissores

O sistema já foi testado com sucesso nas semifinais e finais da Liga das Nações da Concacaf, no SoFi Stadium, que tradicionalmente tem grama artificial. 

A expectativa da FIFA é que o Mundial de Clubes sirva como vitrine para as soluções adotadas, afastando de vez os problemas de gramado que marcaram negativamente a última Copa América.

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