Antônio Carlos conta com conselhos do pai para vencer

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Antônio Carlos é um dos destaques do Botafogo nesta temporada, mas em Campo Grande, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro, o camisa 3 vive da fama por ser filho de Antônio de Aguiar, ex-zagueiro profissional e considerado um dos melhores que já passou pela região. Do Subúrbio para o Brasileirão, a dupla cresce junto entre conselhos e puxões de orelha.
Hoje com 65 anos, Antônio de Aguiar jogou pelo Campo Grande de 1965 a 1966, ao lado de Dadá Maravilha, que futuramente seria tricampeão mundial. Mas ficou desiludido por não conseguir chance em clubes maiores e trabalhou até mesmo como operador de empilhadeira. Porém, o esporte continuou presente na vida do xerifão, perseverante no futebol de várzea por três décadas e campeão incontáveis vezes. Experiência de sobra, agora aliada do Alvinegro na busca pela Libertadores.
- Vejo as partidas com atenção. Assim, o Antônio Carlos melhorou a impulsão. Alertei que, para ganhar pelo alto, faltava dar um passo para a frente e outro para trás. Deu certo, mas ele me chama de corneteiro (risos) - disse Antônio de Aguiar, que foi em todos os compromissos da cria no Engenhão pelo Brasileiro.
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Curiosamente, Antônio pai e filho nunca se cruzaram em campo, mas o aprendiz sabe que leva a responsabilidade de honrar a família e alegrar a vida do renovado mestre:
- Às vezes, não tinha condições financeiras para treinar. Meu pai acreditou em mim e faço tudo para realizá-lo. Essa busca é algo de genética.
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