André Lezo é enterrado com a presença de centenas de pessoas
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Além da morte do palmeirense André Alves Lezo, de 21 anos, a briga entre torcedores de Corinthians e Palmeiras, ocorrida na Zona Norte de São Paulo no último domingo, teve outras consequências trágicas. Ainda há torcedores internados na capital, em função do confronto.
O também palmeirense Guilherme Vinícius Jovanelli Moreira, de 19 anos, conhecido como Zulu, está na UTI do Hospital São Camilo, com traumatismo cranioencefálico. Ele foi alvo de diversas pancadas com barras de ferro durante a briga. Vinícius passou por uma neurocirurgia e seu estado é gravíssimo, segundo boletim médico do hospital.
Gabriel Carlos, de 23 anos, foi atingido por um tiro na bacia e se recupera no Hospital do Mandaqui. Ele passou por um procedimento vascular e seu estado é estável.
Outra vítima é Oswaldo Pereira da Silva, de 27 anos, que sofreu golpes de barra de ferro na cabeça e está internado no Hospital Cruz Azul, com traumatismo craniano.
Luto alviverde
Enquanto as equipes médicas se esforçam pela sobrevivência dos feridos, amigos e parentes de André Lezo choram sua morte.
O palmeirense, que era estudante de engenharia civil, foi enterrado no Cemitério do Jaraguá na tarde desta segunda-feira, com a presença de centenas de pessoas – muitas delas vestidas com uniformes do Palmeiras e da Mancha Alviverde, facção uniformizada da qual Lezo fazia parte.
Ainda assim, a família da vítima não permitiu que fossem colocados bandeiras ou outros objetos em alusão ao clube junto ao seu corpo.
O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, foi ao velório.
– Em nome da instituição Palmeiras, a gente veio prestar nossos sentimentos à família do André. Independentemente do resultado esportivo, a maior perda para nós palmeirenses foi esta – afirmou.
Nenhum familiar da vítima quis se pronunciar sobre a perda. Da mesma forma, os dirigentes da Mancha Alviverde mantiveram silêncio a respeito da confusão.
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