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Em 1995, ruído entre Sérgio Manoel e Túlio por salário

DVD do Santos (Foto: Reprodução)
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Dia 28/10/2015
05:02

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Dupla afinada nos gramados, Sérgio Manoel e Túlio Maravilha demoraram para ter o mesmo entrosamento nos bastidores. Companheiros de Botafogo na conquista do Brasileiro de 1995, ambos entravam em conflito quando o assunto era salário. De um lado, Sérgio Manoel ficou sete meses sem receber quantias não relativas ao contrato. Do outro, o artilheiro do time era o único atleta que ganhava em dia e diretamente da empresa que patrocinava o clube.

Entre as lideranças do elenco, Sérgio Manoel destacou que, apesar da magnitude de Túlio para o Glorioso, era necessário não ter medo e debater com o camisa 7. Duro na época, o apoiador também destacou a evolução na mentalidade do atacante, que hoje é um grande amigo.

- A palavra do Túlio sempre estava boa. Por fazer os gols, tinha a voz que valia pelos demais. Se ele tivesse consciência de grupo, a diretoria iria passar sufoco. Eu deixava isso bem claro. Depois atuamos juntos no Volta Redonda e no Botafogo-DF e conversamos sobre tudo que passamos. Ele me entendeu. O Túlio de agora é o Sérgio Manoel de 95, um contestador - disse.

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Por sua vez, Túlio Maravilha defendeu-se e destacou que tentou ajudar conforme deu.

- Estava todo mundo precisando e fui lá na sede da companhia de bebidas para ver se eles poderiam liberar um a mais. Consegui uma grana que pagou muitos jogadores. De quebra, ainda fiz mais dois assinarem com a empresa - recordou, para depois falar que a patrocinadora teve muito retorno com os gols no Brasileirão:

- Eles me ajudaram muito, mas também fui um grande garoto propaganda. A partir de mim, as empresas acreditaram cada vez mais nos acordos com jogadores. Quando companhia parou de vender o refrigerante de limão no Brasil, vieram me falar que nunca tinham visto tamanho sucesso de marketing.

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