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Schwartzman revela: 'Minha mãe vendia pulseiras para pagar minhas viagens'

Argentino fechou o ano entre os 20 melhores do mundo.

Diego Shwartzman arrasa Thomaz Bellucci em São Paulo
imagem cameraFoto: DGW Comunicação
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Lance!
Buenos Aires, Argentina
Dia 03/12/2017
15:10

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O argentino Diego Schwartzman, um dos nomes da temporada 2017 da ATP, concedeu uma entrevista ao La Nacion, onde analisou seu grande ano e comentou alguns fatos sobre a dificuldade que passou em seus primeiros anos como tenistas.

"Para mim, a Argentina é o melhor país do mundo. Vejo que nos últimos anos estamos lutando para melhorar e isso é algo que me agrada. Quando jogo torneios fora, tento me manter o mais atualizado possível sobre o que acontece aqui. Temos um país incrível, mas as pessoas não o valorizam o suficiente", comentou o patriota Schwartzman.

Tendo vivido a melhor temporada de sua carreira até agora, o argentino fez um balanço de como foi seu ano. "Mantenho minha equipe há vários anos e este estilo jogo que assumi parece que está funcionando. Ano passado consegui me firmar no top 50 e vencer meu primeiro título. Lembro que fiz uma segunda metade de temporada muito boa, vencendo muitas partidas e lutando com tenistas de melhor ranking e isso me deu confiança para começar 2017 em um bom nível. A chave deste ano creio que esteve na regularidade, tendo melhorado muito minha parte mental e física, o que me permite lutar por partidas mais longas".

Mas nem sempre foram flores na carreira do argentino. Schwartzman confessa que passou muita dificuldade financeira no início da carreira e que precisou do esforço de sua mãe para seguir jogando. "Minha família teve muitos problemas financeiros nos anos 80 e sofreram muito para manter a mim e meus irmãos. Quando comecei a jogar tênis, minha mãe vendia pulseiras nos torneios para ter dinheiro para pagar minhas viagens e sustentar a família. Vivíamos praticamente na pobreza e agora somos uma família de classe média, e serei eternamente grato a meus pais e meus irmãos", confessa.

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