Jovem talentosa, Yastremska é pega no antidoping e está suspensa

Ucraniana se defende, diz que amostra pode ter sido contaminada por substância que é utilizada em tratamentos para fertilidade masculina

Dayana Yastremska
Divulgação

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A federação Internacional de Tênis (ITF) acaba de emitir um comunicado que está suspendendo provisoriamente a ucraniana Dayana yastremska, 29ª da WTA, por testar positivo em teste antidoping realizado por exame de urina no último dia 24 de novembro.



Segundo o comunicado da ITF a amostra foi recolhida no sistema "fora de competição" e enviada para o laboratório oficial da Agência Mundial Antidoping (WADA) em Montreal, no Canadá. Os testes realizados identificaram a presença de "mesterolona", que está especificada na lista de "substâncias não especificadas" proibidas a qualquer atleta profissional.

As listas de substâncias proibidas para atletas profissionais são determinadas pela WADA e estão disponíveis para consultas publicas no site da entidade. As substâncias proibidas são divididas em categorias, nas quais cada uma possui um tipo de punição específica, de acordo com o código antidoping dos esportes profissionais.

No caso da substância de Yastremska, a suspensão de competição provisória deve ser tomada imediatamente do resultado positivo. Porém, como destaca o comunicado da ITF, a tenista tem "o direito de solicitar ao Presidente do Tribunal Independente convocado para ouvir seu caso para que a Suspensão Provisória não fosse imposta, mas optou por não exercer esse direito até o momento".

Tenista se defende

Pouco após a divulgação do resultado, a tenista garantiu que "nunca fez uso de nenhuma droga ou substância proibida" e ainda disse estar "atônita e em estado de choque" com a informação de que testou positivo no sistema antidoping, através de um comunicado publicado em seus perfis nas redes sociais.

A tenista recordou que duas semanas antes do teste que foi positivo, ela foi submetida a um exame durante o WTA de Linz, na Áustria, em 9 de novembro de 2020, em que foi negativada. A jovem ainda pontuou "este foi meu último torneio e eu parei de treinar priorizando a nova temporada".

Yastremska, 29ª da WTA, ressaltou que "um pequeno concentrado" do metabólito mesterolona foi detectada em sua urina. "Tem essa pequena concentração e tem meu teste negativo duas semanas antes, eu recebi um aviso científico de que o resultado é condizente com alguma forma de contaminação. Além disso, fui informada de que esta substância é utilizada como medicação para homens e mulheres são advertidas em não fazer uso por causa dos efeitos colaterais".

A ucraniana ainda pontuou que não pode dar "mais detalhes" por razões confidenciais e afirmou estar trabalhando com sua equipe para fazer a coisa certa e pontuou: "Estou determinada em limpar meu nome".

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