Anisimova: Da pausa para tratar da saúde mental à final de Wimbledon
Americana desbanca a líder do ranking, Sabalenka, em Londres

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Número 12 do mundo aos 23 anos, Amanda Anisimova, finalista de Wimbledon, chegou a dar uma pausa no tênis, durante sete meses em 2023, para tratar da saúde mental. Pois, nesta quinta-feira, a jovem americana, que iniciou a temporada de 2024 como a 442ª do mundo, conquistou a maior vitória da carreira, ao derrotar a bielorrussa Aryna Sabalenka, por 6/4, 4/6 e 6/4, e alcançar, em Londres, sua primeira final de Grand Slam.
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Com o triunfo desta quinta, Amanda se tornou a quarta tenista, desde 1990, a derrotar uma líder do ranking na campanha rumo à primeira final de Grand Slam em Wimbledon. Antes dela, Zina Garrison (1990), a francesa Marion Bartoli (2007) e a alemã Sabine Lisicki (2013) haviam protagonizado tal feito.
Na Era Aberta (desde 1969), Anisimova é apenas a segunda a alcançar a final de um Grand Slam após ter perdido no qualifying na edição anterior. Antes dela, apenas BIanca Andreescu, no US Open de 2019 tinha conseguido.
Anisimova já se tornara a primeira americana a alcançar as quartas de final de Wimbledon em duas edições seguidas desde Serena Williams em 2019.
Até esta quinta-feira, a tenista nascida em New Jersey tinha como melhor resultado, em torneios desse nível, a semifinal de Roland Garros, em 2019, aos 17 anos. Em Londres, sua melhor campanha até a edição atual foi ter chegado às quartas de final de 20222, em sua última participação.
Final sábado contra Swiatek
Sábado, Anisimova decide o título contra a polonesa Iga Swiatek, que derrotou a suíça Belinda Bencic, por 6/2 e 6/0. Nenhuma das semifinalistas havia alcançado a final antes.

Sabalenka, por sua vez, amarga a terceira derrota para americanas em três Slams na temporada. Nas finais do Aberto da Austrália e de Roland Garros a líder do ranking foi derrotada, respectivamente, por Madison Keys e Coco Gauff.
Dona de três Slams (dois em Melbourne e outro no US Open), a número 1 do mundo buscava final inédita na carreira. Em 2021 e 2023, Sabalenka também parou na semifinal de Londres.
O que Anisimova falou sobre saúde mental
No Aberto da Austrália de 2024, ao derrotar a espanhola Paula Badosa, a jovem americana falou sobre a pausa para tratar da saúde mental:
- Dar um passo atrás e, realmente, ficar casa. Esse recomeço me deu uma diferente perspectiva para esses torneios. Realmente tento estar presente quando estou aqui e aproveitar cada segundo. Acho que, antes, ficava muito presa no passado e no futuro. Acho que ter isso é uma grande vantagem para mim agora.

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