São Paulo programa palestras com elenco para expor riscos de participação dos jogadores em Máfia das Apostas

Nos bastidores, dirigentes dizem que haverá tolerância zero com atletas acusados de participação

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Dorival Júnior orienta jogadores do Tricolor em duelo contra Fortaleza (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)

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Ainda sem informações de participação de jogadores seus envolvidos, o São Paulo vai tentar blindar o seu elenco para que não aceitem ser aliciados pela Máfia das Apostas, a quadrilha de apostadores que combina com atletas profissionais expulsões e resultados para que ganhem lucros em apostas esportivas.

Ao todo, 16 atletas foram indiciados pela Justiça por envolvimento com a quadrilha, após investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público de Goiás.

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O Tricolor prepara uma série de palestras com juristas e autoridades não só com o elenco profissional, no CT da Barra Funda, mas também com as categorias de base, em Cotia (SP).

Conforme o LANCE! apurou, após o vazamento das informações sobre o caso, durante a última semana, imediatamente Dorival Júnior reuniu o grupo e conversou sobre o assunto.

O objetivo é alertar os jogadores os riscos que o envolvimento com esse tipo de situação pode trazer, antes de tudo à própria carreira deles (além, claro, do risco de serem presos).

Nos bastidores, dirigentes confidenciam que haverá tolerância zero com atletas acusados. Um exemplo recente foi a decisão do clube em dispensar o meia-atacante Pedrinho, acusado de agredir a ex-namorada.

Após o empate sem gols do Tricolor com o Fortaleza, na última quinta-feira (11), no Castelão, pelo Campeonato Brasileiro, Dorival respondeu sobre o que achava da Máfia das Apostas e pediu calma antes de acusações precipitadas.

- É lamentável e triste tudo isso. Eu prefiro aguardar um pouco para que se apurem as situações e depois apontemos o dedo, porque é fácil, muitos anos ventilados e de repente não temos comprovações de nada. Muitas conversas jogadas ao léu.

- Temos que ter respeito com essas pessoas, entendemos que é um momento muito delicado, mas sem que acusemos alguém neste instante até se comprovar. Vivemos no país da impunidade, onde muita coisa acontece e de repente se fecha os olhos. Se tem acontecido fatos, temos que apurá-los até o fim. Caso um ou outro tenham participado, naturalmente terão que ser punidos pela gravidade da situação apresentada - completou o treinador.

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