Reforços e dispensas: o que Ceni e diretoria pensam para o São Paulo

Reunião traçou diretrizes da montagem do elenco para a próxima temporada

Rogério Ceni - São Paulo x Botafogo - Brasileirão
Rogério Ceni durante a derrota para o Botafogo, no Morumbi (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)

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A primeira reunião entre diretoria do São Paulo e o técnico Rogério Ceni, para planejar a próxima temporada, tratou de indicações de jogadores que possam ser contratados e dos nomes do atual plantel que não permanecerão no Morumbi. Mesmo sem a permanência assegurada para o ano que vem, Ceni teve voz ativa no encontro, conforme o LANCE! apurou. 


+ Confira quem pode deixar o São Paulo no final da temporada

A questão mais debatida foi: qual a real situação financeira do clube? Após a exposição de quanto o Tricolor teria disponível para contratações, a diretoria disse que o número de reforços será definido pela classificação do clube na fase preliminar da Copa Libertadores.

Com 40 pontos, o São Paulo ocupa atualmente a 12ª colocação. A distância para o oitavo colocado (último a beliscar uma vaga na principal competição continental) é de cinco pontos. E o São Paulo tem um jogo a menos que os concorrentes.

Segundo o L! apurou, caso o Tricolor alcance o objetivo, de seis a sete atletas deverão ser contratados. Se falhar na meta, as cicatrizes serão profundas. A começar com o elenco menos inchado.

Um dos primeiros pontos a serem tratados será o das renovações de contrato. Éder é, sim, carta fora do baralho para a diretoria, até pelo custo. Mas outros três veteranos dependem da Libertadores para continuar: Reinaldo, Miranda e Rafinha. Os vínculos de todos os quatro se encerram no final do ano. E se não houver a classificação para a disputa intercontinental, todos estarão fora dos planos.

Ao L!, foi revelado que o tema pré-Libertadores foi tratado na reunião de forma cética. A avaliação interna é de que é essencial a manutenção de uma base, para que o Tricolor tenha vantagem nos dois mata-matas que enfrentará para chegar à fase de grupos. E é nesse ponto que reside a maior cobrança da diretoria para com o treinador, no que se refere à atual temporada: a rodagem do elenco.

No entendimento do presidente Julio Casares, do diretor Carlos Belmonte, do executivo Rui Costa e do coordenador Muricy Ramalho, devidamente exposto a Ceni, há peças do plantel que devem ganhar mais tempo de campo em 2023: Galoppo, Nikão, Bustos, Ferraresi e Andre Anderson. Salvo os dois primeiros desta lista, todos os restantes têm contrato de empréstimo até o meio do ano que vem.

Além deles, o São Paulo trouxe à tona que deverá exercer a prioridade de compra de Gabriel Neves, emprestado do Nacional, do Uruguai. E surpreendentemente pretende manter emprestado por mais um ano o colombiano Colorado, volante pedido por Ceni e que pouco jogou na temporada. Na avaliação interna, os valores são atrativos pra um acerto.

Ceni diz em coletivas que o pouco aproveitamento dessas peças se dá pelo desempenho delas nos treinos. No entendimento da diretoria, exposto ao treinador, com pré-temporada e Campeonato Paulista inteiro à disposição, haverá tempo de sobra para adequá-los ao esquema de jogo proposto.

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