Quem é Harry Massis, que assume o São Paulo em caso de impeachment de Casares?
Reunião extraordinária deve ser convocada em até 30 dias

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Nesta terça-feira (23), foi protocolado no São Paulo um requerimento com 57 assinaturas que obriga a convocação de uma reunião extraordinária para deliberar sobre a destituição e a perda de mandato do presidente Julio Casares. O processo ainda prevê uma série de etapas, mas, em caso de afastamento, quem assumiria a presidência do clube seria Harry Massis.
A eventual destituição não atingiria o vice-presidente. Aos 80 anos, Massis ocupa o cargo desde 2021, quando integrou a primeira gestão de Casares. Sua ligação com o São Paulo, no entanto, é bem mais antiga: são 61 anos de relação com o clube, iniciada como sócio.
Conselheiro vitalício, Massis já exerceu diferentes funções políticas no Tricolor. Entre 2001 e 2002, atuou como diretor adjunto de futebol e acompanhou de perto o início da trajetória de Kaká, na campanha do título do Rio-São Paulo de 2001. Já nos Mundiais de 1992 e 1993, ocupava o cargo de diretor adjunto administrativo e integrou a delegação nas conquistas internacionais.
Fora do futebol, Massis também atua como empresário. Ele é responsável pelo Hotel Massis, na capital paulista, além de comandar outros negócios nos setores de garagens e estacionamentos.

Casares pode deixar o cargo no São Paulo?
Com o número de votos batido, Olten Ayres, presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, é obrigado a convocar uma reunião extraordinária. A reportagem apurou que existe um prazo de 30 dias para que isso ocorra. Caso isso não ocorra, o vice-presidente do Conselho Deliberativo, João Farias Júnior, se torna obrigado a fazer esta convocação.
Feita a reunião, começa um processo de votação. É necessário o apoio de dois terços dos votos no Conselho Deliberativo. Caso esse quórum seja atingido, o presidente é afastado do cargo, mas a destituição só se concretiza após a ratificação em Assembleia Geral, que reúne os sócios do clube.
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O Lance! apurou uma informação que é importante. Votações que dizem respeito a "punições" são secretas. Na que deu origem ao requerimento, um ponto chamou atenção: Da lista, 44 foram da chapa "Salve o Tricolor Paulista", da oposição. As outras 13 pertenceram ao grupo "Situação".
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