Com Diniz fora, auxiliar comandará o São Paulo pela décima vez
Ex-jogador do Tricolor, Márcio Araújo esteve à beira do gramado oito vezes em 1993, quando era auxiliar de Telê, e uma vez em 2019, já com Diniz no clube
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O auxiliar Márcio Araújo é quem vai comandar o São Paulo na estreia do clube pela Copa Libertadores de 2020, às 21h desta quinta-feira, em Juliaca, contra o Binacional (PER). Fernando Diniz estará nas tribunas do estádio Guillermo Briceño, sem poder manter contato com o banco, devido a uma suspensão aplicada pela Conmebol.
- Eu fui suspenso com o Fluminense, na Sul-Americana. Eu tomei uma advertência porque um dos roupeiros entrou em campo para dar água para o jogador antes de começar o jogo, e aí o treinador é advertido, e a segunda vez foi porque o time demorou acho que dois minutos a mais para subir do intervalo, e aí virou suspensão. Não vou estar no banco por conta desses dois episódios - explicou o treinador.
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Ficar à beira do gramado em um jogo do Tricolor não será novidade para Márcio Araújo, que já fez isso em nove oportunidades.
Em 1993, quando era auxiliar de Telê Santana, ele dirigiu o São Paulo em partidas da Copa do Brasil e do Torneio Santiago de Compostela. Foram oito jogos, com três vitórias, três empates e duas derrotas. A última partida da série foi em 27 de março daquele ano, contra o River Plate: empate por 2 a 2 que deu ao Tricolor o título do torneio amistoso na Espanha.
Márcio retornou ao clube em 2019, como auxiliar de Fernando Diniz, e foi o técnico da equipe na vitória por 2 a 1 sobre o Internacional, no Morumbi, pelo Brasileirão, partida que garantiu ao clube a vaga direta na fase de grupos da Libertadores. Na ocasião, Diniz cumpriu suspensão por acúmulo de cartões amarelos.
Hoje aos 59 anos, Márcio Araújo é muito querido no São Paulo. Sua carreira como jogador começou nas categorias de base do clube e ele era volante da equipe principal nas conquistas do Paulista de 1985 e do Brasileirão de 1986. Após se aposentar, em 1991, na Ponte Preta, iniciou sua trajetória como técnico e foi campeão paulista de aspirantes pelo clube campineiro naquele mesmo ano.
Dirigiu ainda clubes como Palmeiras, Atlético-MG, Goiás, Bahia e Fortaleza. Tem na carreira o título mineiro de 2000, com o Galo, e o Paulista do Interior de 2007 pelo Guaratinguetá.
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